“A gente achou que ia ter que criar um produto novo no mercado que ninguém nunca tinha visto. Mas vamos entendendo que às vezes é só melhorar aquilo que já tem”. É com essas palavras que Josmar Bagatin, sócio proprietário da Soeto Alimentos, conta como sua ideia sobre inovar mudou depois do contato com o ecossistema de inovação do norte pioneiro. A iniciativa ganhou uma premiação nacional no começo de março deste ano.
Na biologia, o ecossistema é um meio em que há o equilíbrio e a cooperação dos seres vivos, de forma que todos tenham a sua sobrevivência assegurada. O nome é emprestado para a economia justamente porque o propósito dessa iniciativa é que exista uma rede de fomento e apoio, chamada de governança.
“Tem a universidade, o empresário, o governo, as entidades que movimentam o sistema S”, explica Angélica Cristina Cordeiro Moreira, presidente da ASRINP (Associação do Sistema Regional de Inovação do Norte Pioneiro), enumerando algumas entidades que integram essa rede. “O maior legado do nosso ecossistema é a formação dessa governança. Até então, todos trabalhavam, mas de forma isolada. Aí não conseguíamos avançar, principalmente no quesito da inovação”, arremata.
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André Luis Andrade Menolli, diretor da agência de inovação tecnológica e propriedade intelectual da UENP (Universidade Estadual do Norte do Paraná), desmistifica a ideia de inovação: “é conseguir transformar uma pesquisa em algo que traga vantagem monetária ou financeira”. Para ele, o norte pioneiro é uma região com vocação para o agronegócio e para o setor de alimentos, mas que ainda necessita de novas ideias para diferenciar seus produtos.
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