O delegado da Polícia Civil de Ibiporã (região metropolitana de Londrina), Vitor Dutra de Oliveira, admitiu que ainda não há uma linha de investigação definida sobre o duplo homicídio cometido contra Marley Gomes de Almeida, de 53 anos, e sua neta, Ana Carolina Almeida Anacleto, de 11, em Jataizinho. As vítimas foram mortas a facadas no sábado (22) e encontradas amarradas e amordaçadas.
Havia a expectativa de que a Polícia Civil revelasse avanço nas investigações, mas nesta terça-feira (25), em entrevista coletiva, o delegado deixou claro que ainda não há suspeitos.
“Diversas pessoas estão sendo ouvidas, e logo vamos avançar nas investigações. Se houvesse alguma prova concreta em relação a qualquer suspeito, já teríamos realizado a prisão. Pedimos à população que acredite no trabalho da polícia e na seriedade com que estamos conduzindo o caso, mas essa resposta precisa ser justa e baseada em provas”, disse Vitor Dutra.
Leia mais:

Motorista morre após colidir carro contra defensa metálica em Alvorada do Sul

Justiça revoga prisão de homem que atropelou e arrastou jovem em Apucarana

IAT abate javalis na Mata dos Godoy em Londrina

Homem com pedaço de madeira rouba caminhonete em Marilândia do Sul
Desde o início das investigações, foram ouvidas nove testemunhas e o entendimento é de que o caso ainda está no início.
“Estamos avançando nas investigações e recebemos o apoio de dois investigadores da subdivisão de Polícia de Londrina. Sabemos que é um crime chocante e que é nossa máxima prioridade solucioná-lo, mas as investigações ainda estão no início. Estamos analisando as câmeras de segurança recolhidas nas proximidades do local. Trata-se de um bairro humilde, onde há dificuldades na obtenção desse tipo de material.
Estamos realizando essa análise e recolhemos vários depoimentos. Estamos tentando encontrar os autores do crime, mas ainda não há uma linha de investigação consolidada. Diversas pessoas estão sendo ouvidas, e logo vamos avançar nas investigações”, seguiu o delegado de Ibiporã.
No domingo (23), dois familiares das vítimas foram ouvidos, mas não são colocados como suspeitos no caso. Segundo o delegado, foram realizadas denúncias por conta de desentendimentos familiares e essas pessoas têm colaborado para que seus nomes sejam descartados nas investigações.

Leia também:
