É crescente o número de brasileiros descendentes de italianos que buscam a sua cidadania italiana para os mais diversos fins. Alguns almejam a facilidade de trânsito proporcionado pelo “passaporte vermelho” em suas viagens, outros sonham com oportunidades de estudo e trabalho no exterior e muitos pretendem tão somente obter a dupla cidadania para resgatar a sua ancestralidade e formalizar o vínculo com o país de seus antepassados.
A imigração italiana no Brasil teve o seu ápice no período do final do século XIX até o início do século XX. Em sua grande maioria, os italianos recém-chegados eram pessoas humildes, muitos deles analfabetos e pretendiam trabalhar nas áreas rurais. Assim, a chegada no Brasil desses imigrantes foi documentada e na medida em que estes italianos se estabeleciam no novo país e aqui criavam vínculos, foram realizados seus primeiros registros civis brasileiros.
Nestes registros civis, seus nomes acabaram sofrendo alterações, uma vez que em sua grande maioria acabaram sendo redigidos de acordo com sua fonética e não sua grafia.
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Assim, passados muitos anos e algumas gerações, os descendentes desses imigrantes italianos se depararam com algumas discrepâncias entre os seus sobrenomes e o sobrenome original, aquele constante no registro civil italiano de seus ascendentes.
Tais diferenças acabaram por resultar empecilhos para o reconhecimento do vínculo entre ascendentes e descendentes e, consequentemente, para a concessão da cidadania italiana pelas autoridades competentes, que exigem a correspondência exata dos nomes familiares em todos os registros civis.
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