Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Terrorismo

Pela primeira vez, ONU denuncia Estado Islâmico por genocídio

Agência Brasil
16 jun 2016 às 19:57

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A Organização das Nações Unidas (ONU) denunciou nesta quinta-feira (16), pela primeira vez, o grupo extremista Estado Islâmico por praticar crimes de genocídio, de guerra e contra a humanidade. A acusação legal faz parte de uma denúncia feita pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, presidente da comissão de inquérito da ONU sobre crimes na Síria.

Em seu relatório, Pinheiro pediu que os delitos do Estado Islâmico sejam levados para cortes internacionais e que o Conselho de Segurança faça uma intervenção para salvar a minoria religiosa yazidi, uma das mais afetadas pelas ações do grupo armado. O informe de Pinheiro está sendo disponibilizado para procuradores da Síria e do Iraque, as zonas onde o Estado Islâmico controla mais territórios, caso queiram abrir processos em tribunais locais contra o grupo.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Com tradição milenar, os yazidis são considerados "infiéis" pelo Estado Islâmico, que adota táticas de perseguição e assassinato contra as minorias religiosas e étnicas que não sigam a vertente sunita do Islã. A ONU estima que cerca de 400 mil yazidis viviam na Síria e no Iraque em agosto de 2014, mas que milhares já foram sequestrados, torturados, vendidos ou mortos.

Leia mais:

Imagem de destaque
Contínua dispersão geográfica

OMS anuncia que mpox ainda figura como emergência em saúde pública global

Imagem de destaque
Perigo

Curiosos ficam próximos de lava de vulcão na Islândia e polícia é acionada

Imagem de destaque
Em nome do cantor

Funeral de Liam Payne movimentou doações para ajudar crianças com câncer

Imagem de destaque
Após acusações de má-conduta

Equipe de Trump tem primeira baixa e escolhido para Departamento de Justiça renuncia à indicação


Cerca de três mil mulheres e crianças estariam sendo mantidas reféns na Síria pelo Estado Islâmico e usadas como escravas sexuais dos jihadistas. Uma jovem chegou a ser vendida 15 vezes entre os extremistas, em um centro de comércio em Raqqa, onde cada mulher é ofertada como mercadoria por US$ 200 a US$ 500.

De acordo com o relato de uma outra escrava sexual de 12 anos que já fora comercializada quatro vezes, há meninas ainda mais novas nas mãos dos extremistas. Algumas mulheres, porém, só conseguem voltar para suas famílias se forem "recompradas" por seus parentes por preços que podem chegar a até US$ 40 mil. Já os meninos estão sendo doutrinados para se tornarem combatentes e são obrigados a matarem o próprio pai.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo