A França anunciou que as três mulheres presas na última quinta-feira (8) estariam planejando um atentado terrorista na estação ferroviária Gare de Lyon, em Paris.
"Um grupo foi neutralizado, mas há outros. Um atentado foi frustrado", disse o presidente francês, François Hollande, nesta sexta-feira (9). O mandatário ainda elogiou o trabalho "silencioso e eficaz" das instituições de seu país.
Tudo começou na quarta-feira (7), quando as autoridades apreenderam um carro com seis botijões de gás em Paris. Desde então, os investigadores estão atrás das motivações da ação.
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Segundo fontes próximas à investigação, o carro foi deixado pelas mulheres próximo à Notre Dame para "reivindicar a morte do 'ministro dos atentados' do Daesh [Estado Islâmico] al-Adnani". A morte de Abu Muhammad al-Adnani foi provocada por ataques aéreos contra o grupo jihadista na Síria no fim de agosto.
Ainda de acordo com os investigadores, a motorista do carro, detida ontem, foi identificada apenas como Ines e tinha 19 anos. Ela havia jurado fidelidade ao grupo extremista há alguns meses.
Até agora, sabe-se que uma das mulheres detidas era ligada à Larossi Abballa, extremista que matou um casal de policiais no dia 14 de junho em Magnaville. Já outra presa tinha ligação com Hayat Boumedienne, a companheira de Amedy Coulibaly, que realizou uma ataque contra um mercado kosher em Paris em janeiro do ano passado.