(ANSA) - Um italiano de 36 anos contraiu, ao mesmo tempo, a Covid-19, a varíola dos macacos e HIV após passar férias em Madri. Seu caso está sendo estudado por pesquisadores britânicos, informou a revista "Journal of Infection".
A notícia também foi confirmada pelo hospital San Marco do Policlínico Universitário de Catânia, onde ele foi atendido.
Segundo o centro hospitalar, o homem já recebeu alta e está bem de saúde, tendo recebido o coquetel de medicamentos antivirais para tratar o HIV.
Leia mais:
Meta climática do Brasil cita pela 1ª vez redução no uso de combustíveis fósseis
Chefe da Igreja Anglicana renuncia em meio a escândalo sobre abusador infantil
Trump coroa Elon Musk com cargo em 'comissão de eficiência' de seu governo
Ronaldinho Gaúcho vai participar da COP-29
O italiano voltou para Catânia no início de julho e começou a se sentir mal, com febre, dor de garganta e de cabeça, além de apresentar um aumento nos linfonodos inguinais. Por isso, foi submetido ao teste para detectar a Covid-19 e resultou positivo no dia 2 de julho.
Sucessivamente, apareceram em seus braços as feridas típicas provocadas pela varíola dos macacos e, no dia 5 de julho, após ir novamente para o pronto socorro do San Marco, foi internado e colocado em isolamento na unidade de doenças infecciosas da estrutura.
O teste para a monkeypox também deu positivo, mas o quadro clínico sempre foi considerado "discreto", sem grandes complicações.
Durante suas consultas com os médicos da estrutura, o homem reconheceu que teve relações sexuais sem usar nenhum tipo de proteção durante as férias na Espanha e, por isso, foi submetido a exames para detectar doenças sexualmente transmissíveis - tendo dado positivo para o HIV.
Além disso, revelou que estava em tratamento médico contra a sífilis desde 2019, mas que os testes de HIV que tinha feito até então tinham sido negativos.
Depois de 14 dias do primeiro diagnóstico, ele ainda estava testando positivo para a varíola, mesmo sem ter mais nenhum sintoma da doença. A situação fez com que os pesquisadores agora analisem se o vírus consegue sobreviver na saliva mesmo dias depois da cura clínica. (ANSA).