O movimento islâmico de resistência Hamas assegurou nesta quinta-feira (9) que o conflito com Israel na Faixa de Gaza, que começou há um ano, não terminará até que se resolva a questão dos presos palestinos.
"O inimigo e os amigos devem saber que a guerra do ano passado na Faixa de Gaza não acabou e continua em aberto até que se resolva a questão dos prisioneiros", disse Abu Obeida, porta-voz do grupo Brigadas de Ezedín Al Kasem, em comunicado.
Abu Obeida exigiu o fim do bloqueio à Faixa de Gaza e advertiu que, caso a situação persista, o "povo e a resistência armada combaterão cara a cara, mas, desta vez, a batalha não será fácil".
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Israel informou que, nos últimos meses, o grupo islâmico testou vários projéteis, disparados da costa de Gaza. No dia 8 de julho de 2014, Israel deu início a uma operação militar denominada Margem Protetora, por terra, mar e ar, para impedir o disparo de projéteis por palestinos a partir de Gaza e os ataques por meio de túneis contra o seu território.
O conflito provocou enorme destruição na Faixa de Gaza, onde já morreram 2.251 palestinos, sendo 1.462 civis, 551 crianças e 73 israelenses, segundo dados da Organização das Nações Unidas.
Após o fim do conflito, com um acordo de cessar-fogo mediado pelo Egito, após 50 dias, o movimento Hamas anunciou que tinha capturado dois soldados israelenses e que pretendia conseguir um acordo para trocar prisioneiros.