Após ser comprado pelo empresário Elon Musk, o Twitter iniciou uma demissão em massa de seus funcionários em todo o mundo nesta sexta-feira (4). Cerca de 50% dos cerca de 7,5 mil trabalhadores devem ser dispensados e as notificações estão sendo enviadas por e-mail.
A emissora CNN informou que teve acesso ao texto enviado a todos os trabalhadores comunicando sobre as demissões.
"Se o seu emprego não for afetado, você receberá uma notificação por meio de seu e-mail do Twitter. Se o seu emprego for afetado, você receberá uma notificação com as próximas etapas por meio de seu e-mail pessoal", diz a nota repercutida pela emissora, informando ainda que os escritórios seriam fechados temporariamente "para ajudara a garantir a segurança".
Leia mais:
Dólar tem forte alta e Bolsa despenca após vitória de Trump nas eleições dos EUA
Trump ganhou, e agora? Veja os próximos passos até republicano assumir a Presidência dos EUA
Com apenas um fornecedor, vacina da dengue será desafio para o mundo, diz aliança internacional
O que esperar de Kamala Harris como presidente dos EUA em diferentes áreas
Muitos funcionários, porém, souberam que haviam sido demitidos ao perderem acessos a seus ambientes virtuais de trabalho antes mesmo de serem notificados.
Horas após o anúncio da rede social, um grupo de ex-trabalhadores do Twitter já abriu um processo contra a empresa em São Francisco por falta de cumprimento das normas trabalhistas. A lei local exige que empresas com mais de 100 funcionários notifiquem as pessoas que serão dispensadas com 60 dias de antecedência no caso de demissões em massa.
A compra da rede social por Musk foi oficializada no dia 27 de outubro por US$ 44 bilhões após cerca de seis meses de complicadas negociações. Desde que assumiu, o dono da Tesla e da Space X já demitiu os principais executivos da rede social, incluindo o então presidente-executivo, Parag Agrawal, e o diretor financeiro Ned Segal.