Ao menos 12 pessoas foram mortas neste domingo (8) em um atentado suicida reivindicado pelo grupo Estado Islâmico em Bagdá, informaram fontes médicas e da segurança.
O ataque, o último de uma série de atentados sangrentos no Iraque, foi feito por um suicida que detonou seu carro na entrada do principal mercado de frutas e legumes da capital iraquiana, disseram as fontes.
"Um soldado de guarda na entrada do mercado de Jamila, localizado perto de Sadr City, abriu fogo contra um carro suspeito depois de ser alertado, mas o suicida detonou o veículo", disse à Agência France Press (AFP) o porta-voz do Ministério do Interior, Saad Maan.
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O atentado também feriu mais 39 pessoas, de acordo com relatório inicial fornecido à AFP por fontes hospitalares e um coronel da polícia. O soldado de guarda ficou ferido.
O ataque foi reivindicado em comunicado postado na internet pelo Estado Estado Islâmico, que indicou que o suicida era um iraquiano.
Após período de relativa calma, a capital iraquiana enfrenta uma onda de ataques desde o lançamento, em 17 de outubro, da ofensiva para recuperar Mossul, a segunda maior cidade e reduto dos extremistas do Estado Islâmico.
O último grande ataque ocorreu em 2 de janeiro, em um bairro xiita da capital, no dia em que o presidente francês François Hollande fazia uma visita a Bagdá. Ele deixou 32 mortos e foi reivindicado também pelo Estado Islâmico, que considera os xiitas, maioria no Iraque, como "hereges".
O grupo Estado Islâmico perdeu grande parte do território que havia conquistado em 2014 e defende sua fortaleza de Mossul, no Norte do Iraque.