Uma situação que vinha ocorrendo desde outubro do ano passado, por conta da falta de matéria-prima, e que agora volta à normalidade. A Usina de Asfalto da Prefeitura de Londrina retomou a produção e, com isso, a SMOP (Secretaria Municipal de Obras e Pavimentação) já começou a ampliar as frentes de trabalho para recuperar e fazer a manutenção emergencial das ruas e avenidas da cidade.
Faltava matéria-prima
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O titular da pasta, Otávio Gomes, conta que, apesar das dificuldades financeiras desse início da nova gestão houve um esforço para que a usina pudesse voltar a funcionar o mais rápido possível. “Nós estamos resgatando essa ‘beleza’ da cidade, produzindo nós mesmos o asfalto, porque o custo fica muito mais interessante. Temos as máquinas, temos o pessoal e precisávamos apenas adquirir a matéria-prima. Então, já com um mês e meio de gestão nós conseguimos fazer isso e a usina voltou a funcionar, produzindo asfalto com um custo bem mais baixo”, garantiu o secretário.
Economia de dinheiro e tempo
Otávio Gomes explica ainda que o asfalto produzido no local é usado tanto na manutenção emergencial das vias, com a conhecida operação tapa-buracos, quanto nos recapes e nas novas pavimentações feitas pela Prefeitura, além da possibilidade de comercializar o material para empreiteiras contratadas, via licitação, pelo Município.
“A gente pode licitar apenas o equipamento e a mão de obra, por exemplo, e fornecer a massa asfáltica para a obra. Dependendo do volume, podemos produzir aqui, o que acaba sendo bem mais barato para o contribuinte londrinense. A prefeitura consegue uma economia de recursos da ordem de 40%, sem falar no ganho de tempo para a execução dos serviços”, afirmou o Gomes.
600 toneladas/dia
O secretário diz ainda que, atualmente, a capacidade de produção da usina de asfalto é de 600 toneladas de massa asfáltica por dia e que poucas cidades do estado têm um equipamento desse porte. “Esse volume de produção corresponde a quase três quilômetros de pavimentação completa, diariamente. “Se for, por exemplo, um recape, dá para muito mais, porque a camada é menor. Poucos municípios têm uma estrutura dessa. No Paraná, apenas as grandes cidades têm uma estrutura como essa”, completa.
“Laboratório de Pavimentação”
Para que toda a massa asfáltica produzida na usina siga o padrão de qualidade exigido pelas normas técnicas do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), por exemplo, o secretário diz que uma estrutura é fundamental: o Laboratório de Pavimentação.
“Aqui é o teste de qualidade do asfalto que é aplicado na cidade, tanto na operação tapa-buracos quanto nos projetos de recape de avenidas e ruas. E não apenas o material produzido pela nossa usina. O asfalto que as empresas contratadas pelo Município usam também é analisado e checado em detalhes aqui. Esse laboratório é uma referência. Eu não imaginava que nós tínhamos uma estrutura tão interessante”, afirmou Otávio Gomes.
Tapa-buracos volta com força total
De acordo com o secretário de Obras e Pavimentação, com a volta da produção na usina de asfalto, a operação tapa-buracos foi retomada com força total, além de algumas obras de pavimentação que já estavam em andamento. “Hoje, temos uma frente de trabalho na Otávio Genta, temos a duplicação da Saul Elkind, e nos distritos também já assinamos algumas ordens de serviço, mas o tempo chuvoso vem atrapalhando”, afirmou o secretário.
Segundo Gomes, a Secretaria aguarda apenas uma estiagem mais prolongada para iniciar os trabalhos. Nesse primeiro momento, estamos priorizando o chamado tapa-buracos, uma medida corretiva emergencial para evitar acidentes, principalmente com motos e bicicletas, para manter a cidade funcionando, mesmo com o rompimento da camada asfáltica causada pelas chuvas”, explicou.
O secretário diz ainda que para recuperar a desgastada malha asfáltica da cidade, vai ser preciso estabelecer prioridades, já que a cidade, como um todo, está bastante carente nesse aspecto. Vamos precisar de um grande mutirão de recape para tirar um pouco do atraso. Já temos um cronograma de trabalho e estamos verificando as prioridades, as necessidades urgentíssimas. Porque, urgência tem por toda a cidade. Mas, a população pode ficar tranquila. As máquinas já estão nas ruas, mas estão fazendo apenas as medidas corretivas. Para termos aquele ‘tapetinho’ que todo motorista gosta vamos ter que esperar o tempo ficar mais firme”, disse o secretário.
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