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Polêmica

Superpostes voltam ao debate em Londrina em "mesa de negociações"

Redação Bonde com CML
09 mar 2015 às 14:02
- Arquivo/Folha de Londrina
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A polêmica instalação de 144 superpostes pela Companhia Paranaense de Energia Elétrica(Copel) em vários bairros da região oeste de Londrina e a construção da subestação Canadá, nas imediações das avenidas Maringá e Faria Lima, voltarão ao debate nos próximos dias. Desta vez, a vereadora Elza Correia (PMDB), vice-presidente do Legislativo, propõe uma mesa de negociações envolvendo a Prefeitura de Londrina, Ministério Publico, Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina (Ceal), além da representantes da estatal, com o objetivo discutir medidas que possam minimizar os impactos negativos das obras no dia a dia dos moradores.

A proposta é resultado de uma reunião realizada na última quinta-feira (5), na Câmara de Vereadores, com a participação de diferentes atores desse processo. De acordo com Elza Correia, os moradores informaram que a obra da Copel está na sua fase final (energização dos postes), mas ainda não conta com a liberação da prefeitura para funcionamento. "Desde o início, a comunidade aponta problemas ambientais provocados pela passagem da linha de transmissão e instalação dos superpostes e construção da subestação. Reclamam também dos prejuízos à acessibilidade e os riscos à saúde pela proximidade das obras em relação as residências", lembrou a vereadora. E completou: "Para a mesa de negociações, um grupo de trabalho constituído por moradores e técnicos vai relacionar os principais aspectos que devem ser discutidos".

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Na avaliação de Elza Correia, a população tem razão em questionar o traçado das linhas de transmissão destinados à condução da rede de 138 mil volts que passa nas calçadas de vários bairros da região Oeste, uma vez que outra linha da Copel que cortaria a Gleba Palhano, foi desviada para a PR-445, após protestos daquela comunidade. "O grupo de trabalho vai novamente mapear os problemas relacionados às obras da região Oeste, já que a tramitação das licenças necessárias para a liberação das construções foi muito confusa", disse Elza Correia, informando que finalizado este trabalhos, todos os setores envolvidos serão convidados para a negociação.


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