Com a atual vala para despejo de rejeitos dos imóveis de Londrina indo para o fim da vida útil, tendo ainda cerca de 20 meses de capacidade para recebimento de materiais, o município está buscando uma empresa especializada para que realize os serviços de abertura da sétima célula no aterro sanitário. A Central de Tratamento de Resíduos fica no distrito de Maravilha, na região sul da cidade.
A estrutura a ser construída terá 25 metros de profundidade e capacidade de 350 mil metros cúbicos. A licitação prevê que as terceirizadas interessadas apresentem propostas até 17 de dezembro. O valor máximo do edital é de R$ 6,5 milhões, sendo quase R$ 2 milhões direcionados para o sistema de impermeabilização.
Esta etapa, considerada a mais importante para evitar contaminações ou riscos ao meio ambiente, contempla a instalação de mantas termoplásticas de geomembranas, tendo também camadas de argila, pedrisco e brita.
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A coleta domiciliar de resíduos sólidos recolhe uma média mensal de 10.950 toneladas de lixo, que vão para o aterro. Os trabalhos para a construção da nova célula devem durar um ano, a partir da assinatura da ordem de serviço, o que está projetado para o primeiro trimestre do ano que vem, caso não tenha nenhum problema no andamento da licitação.
O edital obriga as empresas a apresentarem documentação de capacidade técnica operacional, profissional e qualificação econômico-financeira. De acordo com a CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização), no termo de referência do certame, estes pré-requisitos são uma forma de desencorajar "empresas inaptas a se aventurarem na participação".
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