Os bloqueios ilegais, que causaram transtornos para passageiros que partiam ou chegavam à cidade desde o início da semana, perderam força no Estado com as declarações feitas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que pediu aos seus apoiadores que respeitassem o direito de ir e vir dos cidadãos.
Até o momento de publicação desta reportagem, as viagens de Londrina para outros municípios paranaenses estavam confirmadas. Segundo a CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanismo), a situação está voltando ao normal aos poucos, com a movimentação de 65 ônibus entre embarque e desembarque nesta manhã.
No Paraná, apenas seis bloqueios ilegais permanecem. Todas as rodovias que cortam o norte e o norte pioneiro do Estado estão liberadas, o que inclui a PR-445, que apresentava obstrução entre as cidades de Londrina e Cambé.
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A Companhia informou, também, que os ônibus que partem com destino a São Paulo e Santa Catarina, apesar de liberados, têm registrado atrasos. Até quarta-feira (2), o tempo de espera chegava a cinco horas.
As viagens para Santa Catarina são as mais afetadas pelos bloqueios persistentes. Nesta manhã, o Estado apresenta 28 pontos interditados por manifestantes que questionam o resultado da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que tem causado problemas para viajantes.
A psicóloga Malvina Grespan, que chegou em Caxias do Sul (SC) na segunda-feira (31), aguarda a normalização das viagens para voltar a Londrina.
"Estou agora no aeroporto para ver o que vou fazer. Cheguei aqui na segunda e ainda não consegui ir embora", conta.
Na quarta-feira, Feriado de Finados, a Rodoviária de Londrina registrou a movimentação de 158 ônibus entre chegadas e saídas.