Pioneirismo
Mejía aponta que o DNA de inovação é um dos principais diferenciais da FOLHA, um veículo de comunicação que sempre encabeçou transformações, sendo hoje uma das maiores gráficas do sul do Brasil e que, além de suprir a demanda própria, também oferta o serviço para outros jornais. Além disso, segundo ele, a primeira versão digital de um jornal foi lançada pela Folha de Londrina, ainda em 2002, assim como foi pioneira na utilização da plataforma PressReader, que permite, diariamente, a leitura dinâmica a partir da reprodução digital da versão impressa do jornal.
José Nicolás Mejía, superintendente do Grupo Folha de Londrina: "Estamos sempre inovando, mas sem perder o nosso foco, que é a qualidade, a imparcialidade e a defesa da democracia”
O Portal Bonde, que faz parte do grupo, também foi o primeiro portal de notícias do Paraná, em 1999. “A gente tem que lembrar com muito orgulho desse pioneirismo que a FOLHA sempre teve. Estamos sempre inovando, mas sem perder o nosso foco, que é a qualidade, a imparcialidade e a defesa da democracia”, afirma.
O futuro está no agora
O futuro, de acordo com o superintendente, é um desafio, já que os ciclos estão cada vez mais curtos por conta da constante evolução tecnológica. Dentre os principais obstáculos, a dificuldade em atrair os jovens para as fontes confiáveis de informações e que, por isso, a Folha Cidadania, que completou 30 anos em 2024, permanece como uma ferramenta importante e atual.
A Folha de Londrina na palma da mão: jornalismo eficiente e de qualidade adaptado às ferramentas tecnológicas
Todas as terças-feiras, um material especial é veiculado na FOLHA, abordando projetos dentro das salas de aulas das redes municipais de educação de Londrina e Cambé, que utilizam o jornal como forma de incentivo à leitura e ao conhecimento de mundo entre os estudantes do quinto ano do ensino fundamental.
Ainda na área de educação e como forma de democratizar a informação, o jornal criou o projeto Folha nas Universidades, que concede acesso gratuito a todo o conteúdo online da Folha de Londrina, às edições digitais diárias e ao Clube do Assinante a alunos de instituições de ensino superior conveniadas com o veículo.
iEstúdio
E pensando nas exigências de um mundo em constante evolução, a Folha de Londrina conta com um estúdio completo, o iEstúdio, voltado para a produção própria de conteúdos jornalísticos e de utilidade pública em formato de podcasts e videocasts, assim como através da parceria com empresas e entidades, baseado no conceito de ‘comunicação 360°, que busca comunicar de maneira integral e assertiva em todas as plataformas.
Para Mejía, o futuro da FOLHA envolve a busca por inovação, mas mantendo a qualidade e relevância que o jornal sempre teve. “É ser um porto seguro para que as pessoas possam se informar, independente de qual seja o tema, e estar presente nos mais diferentes segmentos e faixas etárias para que a gente possa continuar sendo o jornal e a fonte de informação de Londrina e de todo o interior do estado do Paraná”, conclui.
FOLHA em nova fase
Testemunha do crescimento e da transformação de uma cidade pujante como Londrina, a FOLHA, nas palavras do diretor executivo do jornal, Paulo Sérgio da Silva, acompanhou mudanças políticas, sociais, econômicas e culturais ao longo de mais de sete décadas de história.
O diretor executivo do jornal, Paulo Sérgio da Silva: uma nova forma de se comunicar
“Há 76 anos, a Folha de Londrina é a guardiã que não dormita para manter a cidade e a região informada de tudo que acontece em Londrina, no Paraná e no mundo”, afirma. Silva destaca a experiência que o jornal tem em fazer jornalismo como um dos diferenciais.
E essa experiência foi colocada à prova pela Diretoria Executiva e Redação na elaboração de uma novo conceito de comunicação, o Atalaia, trazendo uma solução eficiente e inovadora no desafio de transmitir as mensagens de marcas que também fizeram e fazem a história paranaense aos consumidores.
A FOLHA conta com uma das maiores gráficas do Sul do Brasil, responsável por imprimir também outros jornais
O conceito Atalaia não perde o DNA e a essência da FOLHA e está antenado às novas ferramentas e tecnologias, colocando à disposição do mercado uma comunicação fluida, positiva, envolvente e que resgate o sentimento de pertencimento dos cidadãos ao seu estado e município.
A ideia é utilizar toda a experiência e credibilidade da Folha de Londrina para trazer pautas positivas por meio das mais diversas plataformas do grupo. “Esta nova fase da FOLHA tem construído um olhar sobre os pontos fortes de toda a cidade, dando visibilidade às trajetórias e aos bons serviços prestados, que movem o desenvolvimento e a geração de riqueza de toda uma região”, detalha.
E é através do conceito Atalaia que nasceu os especiais ‘Trajetórias que Inspiram’, projeto que conta um pouco mais da história de marcas e pessoas que têm muito a inspirar, e ‘Marcas do Tempo’, um especial em comemoração aos 90 anos de Londrina, reunindo pessoas e empresas que fizeram e fazem a diferença na segunda maior cidade do Paraná. “Esse registro deixa eternizado aqueles que ajudaram a construir uma Londrina linda, amada e próspera, que se orgulha do passado e olha e com esperança para o futuro”, afirma.
Agente de desenvolvimento regional
A Folha de Londrina tem um papel fundamental na reflexão, discussão e agente de transformação econômica e social do Norte do Paraná. Uma dessas ações é a promoção, desde 2014, do Encontros Folha. Trata-se de um evento que vem ao encontro das necessidades da região, debatendo os mais diversos temas e segmentos que interessam à sociedade.
Concluída a sua 22ª edição, o Encontros Folha tem como objetivo reunir em um evento representantes do poder público, de entidades e de instituições, assim como empresários e a população para debaterem assuntos que afetam, direta ou indiretamente, o dia a dia de todos. O que é debatido no Encontros, segundo o superintendente do Grupo Folha de Londrina, José Nicolás Mejía, é levado para dentro das pautas e agendas de cada um desses entes, além de, é claro, repercutir no próprio jornal através de conteúdos jornalísticos.
O Grupo Folha de Londrina também participa de maneira ativa da Comissão de Infraestrutura e do Fórum Desenvolve Londrina, que é presídio por Mejía, assim como da Governança de Inovação, vinculada à Estação 43, o Ecossistema de Inovação de Londrina.
No Aeroporto Governador José Richa, de Londrina, a FOLHA também atua diretamente através do Grupo de Trabalho do Aeroporto, também coordenado por José Nicolás Mejía, que está ajudando a trazer para o terminal aeroportuário equipamentos essenciais como o ILS (Sistema de Pouso por Instrumento), uma conquista para a cidade e que vai permitir pousos mais seguros em dias de clima desfavorável. “A gente tenta trazer para a pauta tudo o que tem relação com o desenvolvimento de Londrina”, afirma.
Visto como parte da cidade, o jornal é uma referência para a população, tanto no seu formato impresso quanto digital, no que diz respeito à qualidade e credibilidade, para as antigas e para as novas gerações, já que se reinventar de acordo com as novas tecnologias é algo que está no DNA do jornal.
Elo entre gerações
Chefe de Redação da Folha de Londrina, Adriana De Cunto afirma que há 76 anos o jornal é um canal de informação confiável e um elo entre as gerações londrinenses. “Ao longo dessas mais de sete décadas, o jornal acompanhou as transformações não só da nossa cidade, mas de todo o Paraná com o inabalável compromisso de ser um aliado da população”, frisa.
Presente nos momentos mais desafiadores, nas conquistas e nas grandes festas e celebrações, valorizando a cultura e a educação, a Folha de Londrina vem ajudando a impulsionar o desenvolvimento da economia e do bem-estar do Norte do Paraná.
O jornal é testemunha do crescimento e da transformação de uma cidade pujante como Londrina
A chefe de Redação garante que o jornal é muito mais do que um veículo de comunicação, sendo parte da identidade de toda a região. “É o espaço onde cada cidadão, independente de classe social, gênero, raça, religião e escolaridade, encontra sua voz”, ressalta.
E é nessa proximidade com o seu público que a FOLHA encontra sua relevância, afirma. “Celebrar 76 anos é reafirmar esse compromisso. Que venham muitos mais anos de jornalismo verdadeiramente paranaense, ético, transparente e próximo de quem realmente importa: o nosso leitor”, enfatiza Adriana De Cunto.
Pluralidade que democratiza
Em um casamento que já dura 68 anos, a relação entre a Folha de Londrina e o colunista Oswaldo Militão é de gratidão e de muito trabalho. Ele entrou na FOLHA em maio de 1956 para fazer a revisão dos textos, mas foi em 1962 que começou a escrever a coluna social, função que exerce até os dias de hoje. “A minha falecida esposa, a Inês, disse que eu era mais casado com a Folha de Londrina do que com ela”, conta. Militão garante que o jornalismo feito na redação da Folha evoluiu junto à tecnologia, o que ele pôde acompanhar de perto. “A Folha de Londrina é uma grande parte da minha vida”, afirma.
“A ligação da Folha de Londrina com Londrina é estreita, implícita e histórica. Grande parte da história de Londrina e do Norte do Paraná está nas páginas do jornal”, aponta a editora do caderno Folha 2, Célia Musilli. No jornal desde 1989, ela reforça a presença da FOLHA no desenvolvimento da cidade. “O jornal, sem dúvida, é uma referência de credibilidade na cidade. E devemos nos orgulhar disso”, celebra.
Assim como outros colegas de veículo, a jornalista trabalhou com as máquinas de escrever, que tinham a mesma importância na época do que os tablets e notebooks têm nos dias de hoje. “A tecnologia aperfeiçoa o trabalho, dá agilidade, mas o que conta mesmo é a ética, a responsabilidade sobre a notícia, o zelo com a informação. A credibilidade, que é o atributo mais importante do jornalismo, é uma qualidade humana, depende de cada um”, ressalta.
Musilli se orgulha da pluralidade de ideias que a FOLHA oferece aos leitores, com independência e acolhendo diferentes correntes de pensamento, já que é nessa conexão que a democracia se consolida. “E a Folha é democrática, basta observar suas seções de artigos e cartas que acolhem todo tipo de opinião. Bem como cidadãos de todos os segmentos e tendências que são entrevistados pela FOLHA, que não se comporta como torcida, mas como imprensa”, detalha.
Em 13/11/1948 nascia a Folha de Londrina
Em uma Londrina que ainda dava seus primeiros passos rumo ao patamar de hoje, foi no dia 13 de novembro de 1948 que a primeira edição da Folha de Londrina entrou em circulação, com quatro páginas no formato standard. Fundado por João Milanez e seu sócio, Correia Neto, a Folha de Londrina foi ganhando espaço e crescendo conforme a cidade também ia se desenvolvendo a passos largos.
João Milanez, fundador da Folha de Londrina
Em 1999 assumiu a superintendência da Folha de Londrina José Eduardo de Andrade Vieira, ex-senador, ex-ministro da Agricultura e da Indústria, do Comércio e do Turismo, e uma das personalidades mais respeitadas do Brasil. Andrade Vieira faleceu em fevereiro de 2015 e, em 2009 Londrina perdia João Milanez.
José Eduardo de Andrade Vieira assumiu a direção da Folha de Londrina em 1999
Nas memórias
Histórias que se complementam e que estão marcadas no papel e na memória de muitos londrinenses. Foi em 1952 que a FOLHA passou a ser diária e com o dobro de páginas. Tudo isso graças à utilização de tecnologias de ponta para a época, como a impressora rotoplana, que permitiu a impressão de uma grande quantidade de tiragens de papel.
O ex-presidente Juscelino Kubitschek conversa com João Milanez na Folha de Londrina
Embora carregue no nome o amor e o respeito por Londrina, a FOLHA, em 1970, cresceu à nível nacional, superando as fronteiras do Paraná e chegando aos estados de São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Apesar de noticiar as grandes conquistas e celebrações, a FOLHA também noticiou, em julho de 1975, a Geada Negra, que dizimou o verde das plantações de café, assim como muitos sonhos depositados naqueles grãos.
Nas páginas do jornal, as fotos, coloridas a partir de 1992, mostraram eventos locais e mundiais que impactaram muitas vidas, como a morte de Tancredo Neves, em 1985, primeiro civil eleito ( por um colégio eleitoral) após 21 anos de Ditadura Militar; a morte precoce do piloto Ayrton Senna e a instauração do Plano Real, ambos em 1994, e o ataque terrorista às Torres Gêmeas, em Nova York, nos Estados Unidos, em setembro de 2001.
Evoluindo com constância e sempre em dia com o seu leitor, em agosto de 2016, a Folha passou a ter uma edição mais longa e aprofundada aos fins de semana, a #FOLHAFDS, com a união das edições de sábado e domingo.
Seguindo o ritmo de inovação no meio jornalístico, após 71 anos, a Folha adotou o formato berliner, assim como passou por uma reformulação de layout, com a utilização mais acentuada de recursos visuais e textos mais curtos, mas sem deixar de lado o aprofundamento no debate sobre os assuntos que interferem no dia a dia de todos.
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