A região Sul tem os combustíveis mais caros de Londrina, de acordo com a pesquisa de preços feita pelo Procon, nesta quarta (17) e quinta-feira (18), nos postos de todo o município. A região central registrou os valores mais em conta.
De acordo com a tabela divulgada pela autarquia, os postos da região Sul apresentaram média, por litro, de R$ 4,14 para etanol, R$ 6,25 para gasolina e R$ 6,20 para diesel.
No Centro, os preços foram R$ 3,96 para etanol, R$ 6,10 para gasolina e R$ 5,85 para diesel. A média dos três combustíveis da região foi inferior à do município, com destaque para o diesel que anotou diferença de R$ 0,17.
Leia mais:
Motociclista 'tiktoker' avança sobre repórter de tevê que rejeitou brincadeira de mau gosto em Londrina
Idosas do CCI Oeste se apresentam nesta quarta no Lar São Vicente de Paula em Londrina
Famílias de Londrina reclamam da comida servida aos detentos da PEL 3
Obra afeta distribuição de água em Londrina e Cambé nesta quarta-feira
A parte Norte de Londrina, por sua vez, apresentou média de R$ 4,06, R$ 6,12 e R$ 6,09 para etanol, gasolina e diesel, respectivamente. Já a Leste, R$ 4,15, R$ 6,20 e R$ 6,12. Os estabelecimentos da região Oeste anotaram R$ 3,99, R$ 6,15 e R$ 6,11.
Quando tirada a média de todo o município, os 96 postos consultados em Londrina registraram preços de R$ 4,04, R$ 6,15 e R$ 6,02 para os combustíveis citados.
Ainda de acordo com a pesquisa, a gasolina mais barata de Londrina foi vendida a R$ 5,99 o litro. Já o aplicativo do governo estadual Menor Preço registrou um posto da avenida Dez de Dezembro com a gasolina a R$ 5,89. O mesmo lugar também vendeu o etanol mais barato do município nesta quinta, a R$ 2,99.
Prevenção
A ação do Procon foi idealizada para averiguar se algum estabelecimento praticava preços exorbitantes após o anúncio do aumento de 7% dos combustíveis divulgado pela Petrobras.
Segundo o coordenador da autarquia, Thiago Mota, os valores encontrados não fugiram da normalidade. "A Petrobras anunciou um aumento de R$ 0,20. Foi analizado que os aumentos na prática foram, em média, de R$ 0,25, o que está dentro da normalidade levando em consideração os impostos e encargos", frisou.
Para o coordenador, o simples fato de um posto apresentar valores superiores aos dos outros não indica que ele está lesando o consumidor, pois há vários fatores determinantes.
"Existem postos que já têm o combusível mais caro pela localização. Agora, o consumidor pode verificar de acordo com os postos que já utilizava antes, se tiveram aumentos duas ou três vezes acima da normalidade. Aí cabe ligar para o Procon e tirar a dúvida ou até mesmo denunciar", pontuou Mota.
LEIA TAMBÉM: