Trabalhadores da coleta de lixo de Londrina, que ameaçam greve por tempo indeterminado, fazem assembleia nesta quarta-feira (16), às 7h, para avaliação da nova proposta da Sistemma Serviços Urbanos, terceirizada responsável pelo serviço.
O Siemaco Londrina (Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação) pede 7,5% de reajuste salarial e 15% no vale-alimentação. Nesta terça-feira (15), na segunda audiência de Dissídio Coletivo de Greve, realizada pelo TRT-PR (Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região), a empresa ofereceu 6,5% de reajuste nos salários e 7,5% no benefício alimentação. Esta é a terceira oferta da Sistemma que, a princípio, concederia 4,77% e 5,6% respectivamente.
O sindicato e Feaconspar (Federação dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação do Estado do Paraná) “reconhecem que, embora a proposta apresentada ainda esteja abaixo do que era inicialmente pretendido, houve uma evolução significativa nas negociações. Por isso, os representantes sindicais irão defender a proposta conquistada”, informou em nota o departamento jurídico da entidade.
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Os números serão apresentados aos trabalhadores em assembleia e, se aprovados, “é feito o acordo e acaba o indicativo de greve”.
Além da Feaconspar, participam do processo como terceiros interessados o MPT (Ministério Público do Trabalho) e a CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina).
REIVINDICAÇÕES
Além dos reajustes nos salários e vale-alimentação, os cerca de 150 garis do município, contratados pela Sistemma, reclamam de supostas condições precárias de trabalho e pedem, com urgência, o fim do assédio moral, manutenção adequada dos caminhões e fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual de qualidade. Além disso, buscam “mais uniformes e o fim das cobranças excessivas sobre os trabalhadores, em especial o fim do banco de horas e obrigatoriedade de alguns fazerem mais de três, quatro horas extras por dia”, informou Siemaco.
Como a limpeza pública é atividade essencial, o TRT-PR determinou, na última sexta (11), que caso haja greve, o sindicato garanta a manutenção de, no mínimo, 70% do contingente de garis e dos serviços de coleta durante todo o período da paralisação. Em caso de descumprimento, o sindicato está sujeito a uma multa de R$ 50 mil por dia.
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