Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Lançamento de dez faixas

Rapper londrinense Luli MC mescla o ancestral e o moderno em ‘’Pede Agô’’

Bárbara Santos - Especial para a Folha
28 abr 2024 às 15:00
- Jullyus Pierre/Divulgação
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

‘’Quando foi que, para estar vivo, não precisou de licença?’’ rima a multiartista Luli MC em ‘Manifesto de Consciência’, canção que integra seu primeiro álbum "Pede Agô", lançado na última semana. 


A frase tem conexão direta com o título do projeto, onde o termo iorubá ‘’Agô’’, representa o ato de pedir licença ou permissão. 

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Em dez faixas dispostas entre os gêneros drill, trap e afrobeat, Luli versa sobre ancestralidade, luta antirracista e as vivências no cotidiano de uma jovem negra moderna. ‘’Pede Agô’’ está disponível em todas as plataformas digitais.

Leia mais:

Imagem de destaque
Foi encaminhado ao HU

Fusca bate em mureta que divide pista e deixa motorista de 18 anos ferido em Londrina

Imagem de destaque
Motorista fugiu

Pedestre que caminhava na lateral de rodovia fica gravemente ferido após ser atropelado em Londrina

Imagem de destaque
Neste sábado

Dia da Sergipe movimenta o centro de Londrina com serviços e entretenimento

Imagem de destaque
A partir de 15 de novembro

Decoração de Natal será instalada em 35 pontos de Londrina


Um dos principais elementos que conduz o rap é a batida. No álbum de Luli, o responsável pelos beats é o Dj Samu aka Suguiura, grande nome do cenário londrinense. 

Publicidade


‘’Tem muito de ouvir a batida e entender do que é possível falar no som, mas também já tenho definidas as coisas que quero pautar’’, comenta a artista.


Essa curadoria durou dois meses e só depois Luli começou o processo de composição: para os beats de drill, vertente mais densa, o mote são questões de raça; para o trap, gênero mais fluído, o estilo de vida voltado para o público feminino; e com os afrobeats estão os temas ligados à ansiedade e depressão.

Publicidade


Em ‘’Dandara: A Força’’, música que introduz o projeto, Luli reflete sobre a conexão com a ancestralidade para se reerguer. ‘


’Escrevi em um momento em que estava bem pra baixo, então foi importante ‘virar a chave’ e pensar que ‘você só consegue impulso se estiver com os pés no chão, e às vezes, o único chão disponível é o fundo do poço’’, explica sobre a composição que cita Dandara e Zumbi dos Palmares, marcos de resistência no período escravocrata. 


‘’É necessário se conectar com a sua espiritualidade, com seus sonhos e seus desejos’’, completa.


Imagem
Rapper Luli MC mescla o ancestral e o moderno em ‘’Pede Agô’’
Multifacetada, a artista londrinense fala à FOLHA sobre o primeiro álbum da sua carreira e também do universo do rap
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade