Uma nova pesquisa de preços de combustíveis divulgada nesta quinta-feira (29) constatou queda de mais de 4% nos valores médios em Londrina, de acordo com o Procon-LD (Núcleo Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de Londrina). A diminuição, no entanto, ainda fica cerca de 15% abaixo dos repasses da Petrobras.
De acordo com o Procon, o preço médio da gasolina comum foi de R$ R$ 4,35, o que corresponde a uma redução de R$ 0,20 (4,54%) em relação ao levantamento anterior, do dia 26 de outubro de 2018. O preço mínimo atual é de R$ 4,14 e o preço máximo, R$ 4,79.
Em relação ao etanol, o valor médio foi de R$ 2,81, o que reflete em uma redução de R$ 0,13 (4,46%) quando comparado com a pesquisa do mês passado. O maior valor atual constatado foi de R$ 3,12 e o menor valor foi de R$ 2,58.
A pesquisa do Procon foi realizada na terça-feira (27), em 81 estabelecimentos comerciais, com os preços de etanol (álcool) e gasolina comum. Desse total, 08 postos se recusaram a fornecer informações e 15 não possuem contato ativo.
A pesquisa completa poderá ser consultada no site do Procon.
Fiscalização
Na segunda-feira (26), houve uma fiscalização em quatro postos de combustíveis de Londrina para verificar denúncias de venda de combustíveis adulterados. A ação envolveu Procon, Ministério Público, IPEM-PR (Instituto de Pesos e Medidas do Paraná) e Receita Estadual.
De acordo com o coordenador executivo do Procon-LD, Gustavo Richa, foram coletadas amostras de combustíveis nesses estabelecimentos, que foram enviadas para análise em um laboratório de Blumenau (SC). Os resultados devem demorar cerca de 30 dias.
"No mês de novembro, a Petrobras reduziu preço da gasolina em 19%, e o que a gente conferiu é que caiu 4%. Quanto aos motivos, cada um fala uma coisa, que o distribuidor não repassa. Mas essa redução tem que chegar no consumidor", afirma Richa. "A gente vai fiscalizar".
A reportagem procurou o Sindi Combustíveis (Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniências do Estado do Paraná), que informou que não comenta sobre preços de combustíveis, pois são livres e os postos são empresas independentes para se posicionarem no mercado.