A Prefeitura de Londrina abriu processo seletivo para ingresso no Programa de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade no município. Foram disponibilizadas seis vagas, e o programa terá duração de dois anos, com início previsto para 1º de março de 2026.
A execução do processo seletivo será de responsabilidade do Enare (Exame Nacional de Residências), coordenado pela EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares), vinculada ao MEC (Ministério da Educação).
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Os Programas de Residência Médica são cursos de pós-graduação com foco em treinamento prático, realizados em unidades de saúde. Podem se inscrever médicos formados ou estudantes do último ano do curso de Medicina, desde que a faculdade seja reconhecida pelo MEC.
A inscrição deverá ser realizada exclusivamente on-line, no portal do Enare,
A seleção será realizada por meio de prova objetiva aplicada pelo Enare, de caráter eliminatório e classificatório, abrangendo conhecimentos gerais e específicos em Medicina de Família e Comunidade. A prova será realizada no dia 19 de outubro, das 13h30 às 18h30, conforme cronograma disponível no portal do Enare.
Os resultados da primeira etapa do processo seletivo, bem como a lista final dos candidatos aprovados, também serão divulgados no portal do Enare. Para começar a residência, é obrigatório apresentar o diploma ou um documento que comprove a conclusão do curso até o último dia útil antes do início do programa. As bolsas financiadas pelo Ministério da Saúde (Programa Pró-Residência), no valor bruto de R$ 4.106,09.
A coordenadora do Programa Municipal de Residência da SMS (Secretaria Municipal de Saúde), Sonia Orquiza, informou que o programa tem como objetivo o aperfeiçoamento profissional e científico gradual, desenvolvendo as competências e habilidades do médico em diversas áreas do conhecimento. “O médico de família e comunidade atende em todas as faixas etárias e acompanha as pessoas sob sua responsabilidade do pré-natal ao envelhecimento. O foco é capacitá-lo para atuar com qualidade, sempre respeitando os princípios éticos e morais da medicina, contribuindo para melhorar a atenção à saúde da população. O Programa Municipal permite formar médicos com conhecimentos e habilidades em prevenção, diagnóstico precoce, tratamento e recuperação dos agravos mais frequentes”, ressaltou.
Atualmente, a Prefeitura conta com 12 residentes no Programa de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade, além de 11 da UEL (Universidade Estadual de Londrina) e outros cinco médicos angolanos em convênio com a UEL. Desde 2016, quando a primeira turma iniciou, o município formou 37 médicos de família e comunidade. “O desafio para a Prefeitura é conseguir manter esses profissionais na cidade, pois investimos muito na formação e qualificação deles, mas, infelizmente, muitos acabam se afastando”, contou a coordenadora do programa.
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