A Prefeitura de Londrina deverá desembolsar cerca de R$ 177 milhões para custear o transporte coletivo da cidade em 2025, quase o dobro do que foi pago às concessionárias em 2024. O valor recorde é resultado do último reajuste da tarifa técnica, autorizado no fim de dezembro pelo ex-prefeito Marcelo Belinati (PP). O usuário continua pagando R$ 5,75, mas o custo real por passagem chega a R$ 10,20 na área da Londrisul e R$ 11,80 na da TCGL.
A gestão Tiago Amaral (PSD) optou por congelar o valor do passe pago pelos londrinenses, mas precisará lidar com um déficit de mais de R$ 100 milhões. Dos R$ 177 milhões estimados para 2025, apenas R$ 72 milhões estavam previstos no Orçamento.
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Os valores são muito superiores aos registrados em anos anteriores. Em 2023, os pagamentos para custear gratuidades — como as de idosos e estudantes — e os subsídios para equilibrar a tarifa técnica somaram R$ 75,7 milhões. Em 2024, R$ 94,9 milhões. Até junho deste ano, os repasses às empresas já somam R$ 80,6 milhões.
O subsídio ocorre, também, porque os bilhetes sozinhos não conseguem manter a estrutura. O custo estimado do sistema em 2025 é de R$ 305 milhões, dos quais apenas R$ 128 milhões devem ser pagos pelos usuários. Cabe ao município bancar a diferença.
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