Pesquisar

ANUNCIE

Sua marca no Bonde

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Projeto polêmico

Prefeitura de Londrina defende acúmulo salarial para secretários

Douglas Kuspiosz - Grupo Folha
01 abr 2025 às 21:50

Compartilhar notícia

Emerson Dias/Arquivo N.Com
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Um projeto de lei elaborado pela Prefeitura de Londrina tem gerado polêmica por permitir o acúmulo salarial para os servidores municipais, estaduais ou federais cedidos para cargos comissionados na administração municipal, o que inclui secretários, diretores e superintendentes. Na prática, o PL (Projeto de Lei) n° 52/2025, que atualiza o Estatuto dos Servidores, possibilita aos agentes de receber o salário original, pago pelo município, pelo Estado ou pela União, e uma bonificação de até 90% da remuneração do cargo na Prefeitura.


A medida pode beneficiar secretários trazidos pelo prefeito Tiago Amaral (PSD) dos governos federal e estadual para compor o primeiro escalão e servidores de carreira do município. Considerando o salário de R$ 21,9 mil do primeiro escalão, a bonificação chega a R$ 19,7 mil, além do valor pago pelo outro ente pelo cargo efetivo.

Receba nossas notícias NO CELULAR

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp.
Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.
Publicidade
Publicidade


Em dezembro do ano passado, ainda antes de assumir, Tiago articulou junto à CML (Câmara Municipal de Londrina) o aumento salarial do secretariado de R$ 14,4 mil para R$ 21,9 mil, com a justificativa de ter valores mais atrativos e poder competir com a iniciativa privada. Agora, o texto possibilita, ainda que não traga gastos específicos para os cofres municipais, elevar a remuneração desses cargos através do acúmulo, como já acontece na esfera estadual.


Apesar de o PL 52/2025 ainda estar tramitando no Legislativo, a FOLHA confirmou que há casos em que o servidor comissionado está recebendo cumulativamente da Prefeitura e do governo do Estado. Procurada, a PGM (Procuradoria-Geral do Município) disse entender que o atual Estatuto dos Servidores, que determina que o ônus pode ficar com o cedente ou o cessionário (no caso, a Prefeitura), já permite uma negociação entre os dois entes e não há irregularidade. A PGM frisou que a Prefeitura não está pagando mais que R$ 21,9 mil para os secretários e que não responde pela decisão da administração estadual de manter o pagamento do servidor cedido.

Publicidade


Nos corredores da CML (Câmara Municipal de Londrina), é esperado que um requerimento de tramitação em regime de urgência seja apresentado nos próximos dias. Também não está descartado o protocolo de emendas alterando o projeto, que ganhou repercussão nos últimos dias. A Procuradoria da CML ainda não se manifestou sobre os aspectos legais e constitucionais da matéria.


CONTINUE LENDO NA FOLHA DE LONDRINA

Cadastre-se em nossa newsletter

Imagem
Prefeitura defende acúmulo salarial para secretários
Projeto de lei em Londrina permite acúmulo salarial para servidores cedidos, gerando polêmica sobre economia e responsabilidades na administração municipal.


Leia também:

Imagem
Receita atrasa liberação de programa para declarar IR no celular ou online e tem instabilidade
Receita atrasa liberação de programa para declarar IR no celular ou online e tem instabilidade
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo

Portais

Anuncie

Outras empresas