Os dados das Estimativas da População divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que Londrina chegou a 581.382 habitantes. O crescimento de 0,70% na comparação com o ano passado, porém, não foi suficiente para o município manter o posto de quarto maior do Sul do país. No mesmo período, Florianópolis registrou um salto de 1,93% e chegou a 587.486 habitantes.
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Curitiba, a oitava cidade mais populosa do Brasil, é a maior do Sul com 1.830.795 habitantes em 2025, um crescimento de 0,09% em relação ao ano anterior. A capital paranaense é seguida por Porto Alegre. Com 1.388.794 moradores, variação negativa de (-0,04%), a capital gaúcha é a segunda maior do Sul e a 12ª do Brasil. Já o posto de terceiro município mais populoso do Sul segue com Joinville (SC). Em um ano, a população ganhou quase 10 mil habitantes, um crescimento de 1,49%.
Até meados dos anos 2000, Londrina reinava absoluta como o terceiro mais populoso do Sul do País. Os dados mais recentes do IBGE confirmam a consolidação de um movimento de migração em massa para os principais municípios catarinenses,. O fenômeno que começou pela forte industrialização de Joinville, agora também é perceptível na capital e em outras cidades litorâneas do estado vizinho, como Palhoça (3,3%) e São José (2%), que têm o turismo como um dos principais fatores para impulsionar o desenvolvimento.
O gerente de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do IBGE, Marcio Minamiguchi, observa as migrações no incremento populacional nestas localidades. “Santa Catarina também recebe imigrantes venezuelanos e haitianos, o que pode explicar essa alta, mas temos que considerar também o efeito da migração interna para Florianópolis”, pontua. Entre as capitais, o avanço de 1,93% da “Ilha da Magia” só é superado pelo de Boa Vista (RR), que teve ganho populacional de 3,26% em um ano.
Estudos de junho do IBGE já apresentavam Santa Catarina com o maior saldo migratório e a maior taxa líquida de migração em 2022. Entre 2017 e 2022, o estado registrou um ganho populacional de 354 mil pessoas, uma contribuição de 4,66% à sua população total. Esse fenômeno marcou uma mudança histórica, uma vez que São Paulo exibia o maior saldo desde a introdução do quesito de data fixa nos Censos Demográficos de 1991 até 2010.
Santa Catarina tem segundo maior crescimento percentual
Em relação aos estados, Santa Catarina, com 8,1 milhões de habitantes, registrou a segunda maior variação do país, com 1,60% de aumento, ficando atrás apenas de Roraima, que liderou com 3,07%. Logo depois vieram Mato Grosso (1,49%), Goiás (1,00%) e Amazonas (0,94%), além de Mato Grosso do Sul (0,78%), Espírito Santo (0,60%) e Tocantins (0,60%).
O Paraná, que passou de 11.824.665 para 11.890.517 habitantes em um ano, aparece na nona posição da variação populacional, com crescimento de 0,56%, à frente do Pará, que teve a menor variação entre os dez primeiros, de 0,54%.
Duramente afetado pelas enchentes, o Rio Grande do Sul, com seus 11,2 milhões de habitantes, apresentou um dos menores crescimentos demográficos na estimativa de 2025, de apenas (0,03%), à frente apenas de Rio de Janeiro e Alagoas, ambos com 0,02%.
Paraná segue como quinto mais populoso
Com os novos 65.852 novos habitantes entre 2024 e 2025. o Paraná segue tendo a quinta maior população do país (11,8 milhões), atrás apenas de São Paulo (46 milhões), Minas Gerais (21,3 milhões), Rio de Janeiro (17,2 milhões) e Bahia (14,8 milhões).
Na relação dos dez municípios paranaenses mais populosos, além de Curitiba e Londrina, aparecem Maringá (429.660), Ponta Grossa (375.632), Cascavel (368.195), São José dos Pinhais (349.880), Foz do Iguaçu (297.352), Colombo (241.672), Guarapuava (189.630) e Fazenda Rio Grande (165.943). Já os menores municípios do estado são: Nova Aliança do Ivaí, com 1.322 habitantes, Jardim Olinda (1.349), Santa Inês (1.745), Esperança Nova (1.852) e Miraselva (2.017).
Brasil chegou a 213,4 milhões de habitantes
Segundo o estudo do IBGE, o país chegou a 213,4 milhões de habitantes em 2025. O resultado representa crescimento de 0,39% em relação ao ano passado. A pesquisa revela também o contingente populacional de todos os municípios do país, que agora somam 5.571 com a criação de Boa Esperança do Norte (MT).
No topo da lista está São Paulo, que alcançou 11.904.961 moradores, mesmo com um crescimento tímido de 0,08%. Logo depois vem o Rio de Janeiro, com 6.730.729 habitantes e variação de apenas 0,01%. O terceiro lugar é ocupado por Brasília, que chegou a 2.996.899 moradores, crescendo 0,47% no período.
Na sequência aparecem cidades do Nordeste: Fortaleza, com 2.578.483 habitantes (+0,16%), e Salvador, que registrou 2.564.204 moradores, mas apresentou queda de 0,18%. Entre as capitais do Sudeste, Belo Horizonte ocupa a sexta posição, com 2.415.872 habitantes, praticamente estável (-0,02%). Logo atrás, em sétimo lugar, está Manaus, a maior cidade da Amazônia, que registrou o maior avanço percentual entre as primeiras colocadas: 1,05%, chegando a 2.303.732 habitantes.
As Estimativas da População mostram que as 27 capitais estaduais concentraram 49,3 milhões de habitantes em 2025, o equivalente a quase um quarto (23,1%) da população total do país.
Entre as regiões metropolitanas e RIDEs (Regiões Integradas de Desenvolvimento) com mais de um milhão de habitantes, a maior taxa de crescimento em relação a 2024 foi observada na região metropolitana de Florianópolis, com 2,24%. Das 30 regiões presentes no estudo, a de Londrina tem a 29ª maior população, com 1.131.313 habitantes. O crescimento no período foi de 0,52%.
Com informações do IBGE e da Agência Estadual de Notícias
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