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Termo de compromisso

Polícia Militar e UEL unem forças no enfrentamento à violência contra mulher

Jéssica Sabbadini - Especial para a Folha
18 mar 2025 às 11:55

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Jéssica Sabbadini/Especial para a Folha
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A UEL (Universidade Estadual de Londrina) e a PM (Polícia Militar) de Londrina firmaram um termo de compromisso na manhã desta terça-feira (18) com a missão de unir forças no combate à violência contra as mulheres no município. O objetivo é permitir o compartilhamento de dados de ocorrências relacionadas às mulheres, envolvendo violência e agressão, para que possam ser trabalhados dentro de um projeto de pesquisa e extensão dentro da universidade, o que pode contribuir para a construção de políticas públicas e de ações preventivas na proteção das mulheres. 


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Coordenadora do Observatório da Violência Contra as Mulheres de Londrina, a professora Sandra Lourenço de Andrade Fortuna, explica que o objetivo do projeto de pesquisa e extensão é analisar os dados disponibilizados pelas forças de segurança a respeito da violência contra a mulher. "Esses dados vão contribuir para a construção de diagnósticos sociais da violência contra a mulher em Londrina", aponta. Segunda ela, essa parceria vem para sistematizar esses dados, já que são várias as portas de entrada dos casos de violência na cidade.

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A partir de agora, a professora classifica esse momento como o primeiro passo de uma segunda etapa no observatório, já que vai ser possível fazer o cruzamento de dados. Por ser um projeto integrado de pesquisa e extensão, sete estudantes da graduação, além de alunos de mestrado e doutorado, vão trabalhar esses dados de maneira a envolver aspectos sociais, de território e de acesso a serviços com o objetivo de entender quais os tipos de violência contra a mulher, as regiões e as características de cada um desses crimes. 


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"A partir daí nós vamos fazer uma análise em profundidade com todo um arsenal teórico e metodológico para dar base e sustentação para esse diagnóstico", ressalta. Através desse diagnóstico e da visibilidade, a professora destaca que é possível entender a dinâmica da violência contra a mulher e embasar a elaboração de políticas públicas. “A UEL se dispõe a contribuir nesse diagnóstico social para trazer elementos concretos e reais para a sustentação de políticas públicas no município”, afirma. 


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A soldado Kely Castagnaro, da Patrulha Maria da Penha do 5°BPM (Batalhão de Polícia Militar), detalha que a polícia já tem os dados compilados em relação aos casos de violência contra a mulher na cidade, sendo que a universidade vai entrar como um braço na análise da idade da vítima ou do bairro em que ela vive, por exemplo, para que isso possa direcionar algumas ações preventivas por parte das forças de segurança. 

Atuando no dia a dia no combate à violência contra a mulher, a soldado garante que as ocorrências de agressões no contexto doméstico estão em uma crescente na cidade, principalmente pelo trabalho de conscientização que vem sendo feito, já que isso permite com que mais mulheres denunciem o seu agressor. 

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Segundo a policial, a denúncia ainda é um dos principais obstáculos no enfrentamento à violência contra a mulher, já que muitas têm medo de levar o caso até a polícia por conta das ameaças que sofrem dos parceiros. “Por isso esse trabalho preventivo nosso é importante para poder encorajá-las e mostrar que a polícia e toda a rede estão com elas”, aponta. 

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A soldado ainda destacou a importância da coletividade e do trabalho em conjunto para que toda a engrenagem possa funcionar de maneira satisfatória. Nesse mesmo sentido, a reitora da UEL, Marta Favaro, reforçou o potencial desse acordo na criação de uma rede em prol de um objetivo comum: o combate à violência contra a mulher. 

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Ao ressaltar o poder que a educação tem na mudança de toda uma cultura que está enraizada, a reitora celebrou a participação das jovens que integram a Guarda Mirim durante a assinatura do termo de compromisso. “É necessário ter uma experiência diversa desde a infância, diferente daquela que muitas mulheres têm, para entender que é possível fazer diferente, que é possível ocupar um espaço em um mundo sem ser cerceada ou violentada. Para isso, a educação é fundamental em todos os níveis”, finaliza.


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