Localizado a 20 quilômetros do Centro de Londrina, entre os distritos do Espírito e São Luiz, a UC possui 690 hectares e protege um dos últimos remanescentes de Floresta Estacional Semidecidual no Norte do Paraná, compondo o bioma da Mata Atlântica.
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É considerada uma das principais áreas de preservação do Estado, reconhecido pela elevada biodiversidade, pela ocorrência de espécies ameaçadas de extinção e por sua relevância ecológica, científica e educativa.
Animais
O parque fica aberto de quarta a segunda-feira, das 8h às 17h (às terças fica fechado para manutenção). A entrada é gratuita.
Antes do passeio, é necessário fazer cadastro no Centro de Visitantes, onde são registrados dados pessoais essenciais para garantir a segurança durante a visita e gerar estatísticas, que auxiliam na gestão e na melhoria contínua do parque.
“As orientações são de não alimentar os animais, não fumar nas trilhas, recolher e levar o próprio lixo, não arrancar plantas nem danificar a vegetação. E sempre caminhar pelas trilhas, sem sair delas, para evitar o risco de se perder", explica o guarda-parque José Ferreira da Silva, conhecido pelo apelido de Zé da Mata.
Atuando no parque há 36 anos, ele explicou que os animais mais presentes e facilmente encontrados pelos visitantes são o macaco-prego e os pássaros, mas também o javali. “O mais fácil de ver é o macaco-prego, que não é tão arisco. Também aves, como tucano, jacu, gralhas, trinca-ferro e pica-pau. Esses são os mais fáceis de observar. Os javalis, pela manhã, aparecem bastante. Durante o dia, ficam mais escondidos, próximos à água, mas as trilhas geralmente não passam por esses locais. Então, não oferecem perigo”, detalhou.
Trilhas
Existem três trilhas abertas à visitação: Trilha do Projeto Madeira, Trilha Interpretativa ou das Perobas e Figueiras, e Trilha Álvaro Godoy ou dos Catetos.
"A primeira trilha tem 600 metros. Depois, tem a Trilha das Perobas, que passa pelas perobas centenárias, e a Trilha dos Catetos, que era uma antiga estrada usada pelo senhor ( Olavo) Godoy para ir até a sede da fazenda. No total, são cerca de 4 mil metros de trilhas”, complementou Zé da Mata.
A criação dessa unidade de conservação foi possível graças à iniciativa de Olavo Godoy, então proprietário da Fazenda Santa Helena, e que doou a área equivalente ao parque para o Estado do Paraná, no ano de 1989.

Melhorias
O investimento do Governo do Estado foi de R$ 72 mil. Entre as melhorias estão a pintura e manutenção de estruturas deterioradas; recuperação do deck e da calçada do centro de recepção; substituição de encanamentos; restauração do fornecimento de água; instalação de chuveiros e lâmpadas; e a recuperação do sistema elétrico da casa de alojamento.
Também foram feitas a limpeza e manutenção de telhados, calhas, casas, banheiros e fachadas; a retirada de material inservível; a construção de uma nova cerca de 260 metros que permite a passagem da fauna silvestre, instalação de três novas placas de identificação do parque; e a aquisição de equipamentos para a manutenção do complexo.
Paralelamente, também foram removidas plantas de espécies exóticas como manga, jambolão e chuchu para permitir a melhoria do ecossistema. “Depois de cinco anos, estamos reabrindo esse grande remanescente da Mata Atlântica do Rio Paraná que irradia qualidade de vida e polinização para as lavouras e propriedades vizinhas. Queremos conservar e manter aberto esse lugar extraordinário e mítico de Londrina e do Paraná”, declarou o secretário estadual de Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca.
O prefeito de Londrina, Tiago Amaral, destacou a relevância histórica e ambiental da unidade e sua importância para a região. “Temos o desejo e a determinação de sermos cada vez mais referência em desenvolvimento sustentável, ou seja, equilibrar o avanço da qualidade de vida com a preservação da natureza”.
Homenagem
Durante a cerimônia de reabertura, o Centro de Visitantes do Parque foi batizado com o nome de Centro de Educação Ambiental Leliana Casagrande, em homenagem à ex-chefe da Unidade de Conservação falecida em 2021.
“É muito gratificante ver o parque recebendo vida novamente. Tenho certeza de que o legado da minha mãe continuará. Ela dedicou mais de 30 anos à educação ambiental, à preservação do meio ambiente e ao Parque Mata dos Godoy. Essa homenagem nos deixa imensamente felizes”, disse Julia Casagrande, filha de Leliana.
Entrega de equipamentos
No intuito de fortalecer a infraestrutura dos parques estaduais, o IAT entregou novos equipamentos que serão destinados a diferentes Unidades de Conservação. Entre os materiais estão lavadoras de alta pressão, ferramentas, lanternas, cordas e motosserras, entre outros itens. O investimento total foi de R$ 395 mil. Parte dos aparelhos será usada para colaborar com a manutenção da Mata dos Godoy.
(Com informações do N.Com e da Agência Estadual de Notícias)
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