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Quase R$ 270 por ano

Motoristas de Uber terão que pagar taxas à Prefeitura de Londrina; entenda

Fernanda Circhia - Redação Bonde
23 ago 2017 às 20:55
- Divulgação
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O vereador Rony Alves (PTB), autor do projeto que regulamenta o Uber em Londrina, se reuniu nesta quarta-feira (23), com motoristas do aplicativo e com o gerente de Transportes da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), Wilson de Jesus, para debater os principais pontos e adequações da proposta que regulamenta o aplicativo na cidade. Os possíveis valores que serão cobrados dos motoristas já foram discutidos.

De acordo com Rony Alves, na semana passada foi realizada a primeira reunião sobre o assunto. "Nós começamos a ler artigo por artigo para adequar os pontos que poderiam ser redundantes ou que oferecessem dupla interpretação. Na reunião de hoje, já conseguimos começar a definir os possíveis valores que serão cobrados dos motoristas dos aplicativos que ainda não são regulamentados na cidade", explica.

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Para Wilson de Jesus, a reunião desta quarta-feira foi bastante positiva. "Tanto o vereador que propôs o projeto quanto os motoristas, se mostraram abertos em relação a rediscutir alguns pontos do projeto que envolvem cobrança de taxas municipais e algum regramento necessário para a operação do serviço em Londrina, como o cadastramento do aplicativo e dos motoristas", afirma.

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Segundo Jesus, o objetivo é criar uma isonomia com os serviços já regulamentados na cidade. "Por isso, realizamos alterações e melhorias, visando dar isonomia, para que o projeto avance com maior serenidade. Para que possíveis pontos de conflitos entre categorias comecem a ser pacificados", realça.

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Em relação às taxas que serão cobradas dos motoristas ao Município, terá uma taxa de vistoria anual no valor de R$ 42, além da taxa do licenciamento, que seria no valor de R$ 221,27. No entanto, esses valores ainda não estão definidos. "Nós queremos tentar, inclusive, chamar alguém da empresa Uber para comparecer à Câmara de Vereadores para que a gente possa verificar se ela pode assumir o valor do licenciamento, já que o motorista já paga taxas à empresa", explica Rony. "A taxa de vistoria já é prevista no Código de Conduta", completa o gerente de transportes da CMTU.


Na próxima quarta-feira (30), uma nova rodada de conversa será realizada com a CMTU, comissão de motoristas da Uber, além de um representante da Secretaria da Fazenda do Estado do Paraná. "Queremos convidar alguém da Fazenda para definir como será o cadastramento em relação à Fazenda. Tirar as dúvidas sobre quais meios serão mais vantajosos aos motoristas, além de outras questões fundamentais", diz.

Para o vereador, é possível que tudo já seja definido na nova rodada de conversa marcada para a próxima quarta.


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