Os londrinenses aproveitaram a trégua nos dias chuvosos e, nesta quinta-feira (2), compareceram em peso aos cemitérios da cidade para celebrar o Dia de Finados.
Às 7h30, quando foram abertos os portões, o movimento já era intenso. A estimativa da Acesf (Administração dos Cemitérios e Serviços Funerários) era de que aproximadamente 150 mil pessoas passassem pelos 13 cemitérios localizados na zona urbana e em oito distritos rurais do município ao longo de todo o dia.
No cemitério São Pedro, na região central, a missa celebrada pelo arcebispo de Londrina, dom Geremias Steinmetz, reuniu muitos fiéis. Em sua homilia, dom Geremias lembrou que embora remeta à morte, o Dia de Finados não deve ser encarado como um símbolo da finitude.
Leia mais:
Previsão do tempo: Quinta-feira será de sol e temperatura amena em Londrina e região
Reajuste das mensalidades das escolas pode atingir 10% em Londrina
Veja o cardápio do Restaurante Popular de Londrina desta quinta-feira
Festival traz oito bandas de rock com vocal feminino em Londrina neste fim de semana
Ao contrário, deve ser visto como um momento de “celebração da esperança” na vida eterna. “A Igreja celebra com fé o mistério pascal na certeza de que todos os que se tornaram pelo batismo membros de Cristo crucificado, através da morte passam com ele à vida sem fim.”
GRATIDÃO
Homenagear aqueles que já se foram com flores, velas e orações, ressaltou o arcebispo, é um gesto de gratidão e de reconhecimento.
“Essa flor que hoje você vai deixar no túmulo é, certamente, sinal de que você quer continuar compartilhando a tua vida, a tua existência, a tua fé, o teu amor. No fundo, está se realizando um rito muito significativo. As flores simbolizam o paraíso, a felicidade que todos desejam aos seus entes queridos”, disse o arcebispo.
“Nesse gesto de trazer uma flor, de rezar, estamos, no fundo, abraçando e beijando as pessoas que já nos deixaram.”
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: