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Manifestação em Londrina pede anistia e fim da ditadura

Simoni Saris - Grupo Folha
16 mar 2025 às 19:27

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Simoni Saris/Grupo Folha
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Em Londrina, a manifestação que reuniu bolsonaristas contou com a participação de moradores de outras cidades, como Maringá, Rolândia, Sertanópolis, Pitanga, Manoel Ribas, Cambé, Ibiporã e Jataizinho. Ainda assim, a quantidade de participantes foi suficiente para ocupar apenas meio quarteirão da Avenida Higienópolis, na altura do cruzamento com a avenida Juscelino Kubistchek.


Os manifestantes carregavam cartazes pedindo a anistia dos presos por envolvimento nos ataques de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, o "fim do comunismo e da ditadura" e "fora, Lula". Duas tendas foram montadas para coletar assinaturas em apoio à contagem pública de votos.

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A baixa adesão ao ato público, segundo avaliação dos organizadores, ocorreu em parte porque muitos apoiadores de Jair Bolsonaro foram participar do ato no Rio de Janeiro, mas também por medo. "Por causa de tanta retaliação, por causa do ativismo judicial, muitas pessoas estão com medo de vir para a rua e serem presas por se expressarem", disse Fernanda Carvalhaes, uma das organizadoras do evento e membro dos grupos Força do Bem e Patriotas Conservadores Londrina.

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"Estamos aqui pela anistia, essa é a pauta principal. É injusta a prisão das pessoas no 8 de janeiro. Concordamos que alguns fizeram atos de vandalismo e tem que ter uma dosimetria, a pena correta. Eles têm direito ao devido processo legal e foi tirado isso deles. É impossível um ser humano de bem não se compadecer com essa injustiça", declarou Carvalhaes. "Como os presos estão lá, sem voz, nós somos as vozes do pessoal do 8 de janeiro."

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"Também pedimos a contagem pública dos votos, para trazer mais transparência ao processo eleitoral. Não somos contra as urnas eletrônicas, nada disso, mas a gente quer complementar para ter mais transparência e garantir a verdadeira democracia", ressaltou Adriana Berti Figueiredo. A contagem pública de votos consiste na impressão dos votos depositados nas urnas eletrônicas para uma segunda contagem, feita na própria seção eleitoral, aleatória e por amostragem.


A proposta já foi aprovada pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara Federal, determinando a seleção de 5% das urnas para verificação. Para virar lei, o projeto deve ter a aprovação da Câmara e do Senado. "Cinco por cento já é uma grande vitória, mas a gente vai começar a lutar por mais porcentagem", afirmou Denver Divani Lucas de Souza, integrante do grupo Combatentes da Pátria, de Maringá.


CONTINUE LENDO NA FOLHA DE LONDRINA.


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