Encampada pelo comércio varejista nacional em 2010, a Black Friday começou timidamente em algumas lojas virtuais brasileiras, chegou às lojas físicas e, ao longo dos anos, acabou caindo no gosto dos brasileiros. Muita gente guarda dinheiro e espera a data para comprar os produtos que estão há meses na lista de desejos, especialmente os de maior valor. Na Região de Londrina, pesquisa da Fecomércio PR (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná) apontou que tíquete médio deve ser o segundo maior do Estado, passando de R$ 1,1 mil.
A campanha promocional importada dos Estados Unidos acontece na última sexta-feira de novembro, que em 2025 cai no dia 28, mas no comércio brasileiro, começa bem antes. Para se destacarem em meio a concorrência, lojistas promovem derivações da data comercial, como o “esquenta black”, o “black october”, o “black november” e a “black week”, que começa na segunda-feira anterior à data e se estende por todo o final de semana seguinte.
Receba nossas notícias NO CELULAR
WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp.Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.
Antes, os consumidores esperavam a época do Natal para trocarem de carro, comprarem eletrodomésticos novos e outros itens mais caros, aqueles que demandam planejamento. Nos últimos anos, a aquisição desses produtos foi antecipada e a Black Friday funciona como uma prévia do Natal.
Sondagem realizada pela Gauge e W3haus, empresas de marketing do Grupo Stefanini, prevê que, em 2025, a Black Friday deverá gerar 17,2 milhões de pedidos em todo o comércio nacional, com tíquete médio de R$ 808. A expectativa para as vendas nessa data é de uma movimentação de R$ 13,6 bilhões, alta de 16,5% sobre o mesmo período do ano passado. Os números foram divulgados pela CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas).
No Paraná, uma pesquisa feita pela Fecomércio PR em parceria com o Sebrae/PR apontou um valor ainda maior para o tíquete médio nesta Black Friday: R$ 1.036,75. Esse valor corresponde a uma alta de 5,3% em relação a 2024.
Entre os consumidores ouvidos, 36,8% veem vantagem em comprar durante a ação promocional, índice um pouco menor do que o registrado no ano passado, de 37,9%.
Leia mais na Folha de Londrina