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1.274 procedimentos em 2025

Parceria entre Prefeitura de Londrina e Hospital Vascular zera fila de espera por cirurgia de varizes

Jéssica Sabbadini - Redação Bonde
29 out 2025 às 15:45

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Foto: Jéssica Sabbadini
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Uma parceria entre a Prefeitura de Londrina e o Hospital Vascular possibilitou zerar a fila de espera por uma cirurgia de varizes no município. Entre janeiro e outubro deste ano, cerca de sete mil pacientes foram atendidos e 1.274 passaram pelo procedimento cirúrgico, sendo 120 acima dos 80 anos.


O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira (29) pelo diretor administrativo do Hospital Vascular de Londrina, o cirurgião Rodrigo Gomes, que disse que as varizes atingem cerca de 30% da população e é mais predominante nas mulheres a partir dos 40 anos. A doença também é a décima principal causa de afastamentos do trabalho.

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Ele explica que alguns pacientes estavam na fila de espera por mais de nove anos. Segundo o médico, o principal estigma relacionado às varizes é em relação ao tempo de repouso após o procedimento, que costuma ser de 30 dias de repouso no modelo convencional. "O paciente evita fazer a cirurgia de varizes porque não quer se afastar do trabalho dele", detalha. 


Foto: Jéssica Sabbadini


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Cirurgia a laser 


No hospital, o procedimento é minimamente invasivo, feito com auxílio de um laser, o que exige um repouso de apenas dois dias. "A gente conseguiu ofertar esse tratamento da mesma forma que é feito para os pacientes do particular para os nossos pacientes do SUS, que é assim que tem que ser mesmo", afirma, ressaltando que é procedimento de alta tecnologia utilizando toda a expertise do hospital, referência no tratamento de cirurgias vasculares.

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Dentre as 1.274 cirurgias feitas, 120 foram em pacientes acima dos 80 anos, que muitas vezes apresentam quadros mais graves e complicações da doença, o que exige um cuidado maior durante e após o procedimento.


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Semana da Trombose


Uma dessas complicações é a trombose, doença que mata mais do que câncer de mama, aids e acidentes de trânsito juntos, segundo o especialista. Para isso, é recomendado que os pacientes com algum fator de risco, como hipertensão arterial, diabetes e colesterol, para a trombose façam um check up vascular. Em alusão à Semana da Trombose, Gomes anunciou também que o hospital vai fazer a doação de 100 check ups vasculares gratuitos ao município. Os principais sinais da trombose são o inchaço, a dor e a vermelhidão local.

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Ao "desafogar" a fila de espera pelo procedimento, o paciente que der entrada em uma Unidade Básica de Saúde já consegue passar por uma consulta especializada em até 60 dias e, caso seja necessário, fazer o procedimento em, no máximo, 90 dias. No hospital, ele passa por todos os exames para identificar o melhor tratamento, que nem sempre é cirúrgico.

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Rodrigo Gomes afirma que o Hospital Vascular de Londrina está à disposição para ser um “pilar estratégico” do Sistema Único de Saúde na cidade para acolher à população que precisa de um atendimento vascular. Ele explica que o contrato com o município segue vigente, sendo que o mutirão foi apenas o “primeiro passo” para zerar a fila. “A gente tem confiança de que não vai parar”, aponta. 


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A secretária de Saúde de Londrina, Vivian Feijó, confirmou que o contrato com Hospital Vascular de Londrina permanece em andamento, mas que outras clínicas e hospitais também podem entrar nessa parceria com o município. “Os dados produtivos e o resultado final à população são muito positivos”, afirma. 


O prefeito de Londrina, Tiago Amaral (PSD), ressaltou que o SUS precisa de parceiros para que a saúde da população caminhe, o que possibilitou zerar a fila de espera pelos procedimentos de varizes no município. “Nós precisamos entender que a saúde precisa ser feita com todo mundo, nós precisamos chamar todo mundo para a conversa, é isso o que nós fizemos”, comenta, em relação à parceria com o Hospital Vascular de Londrina. 


Mesmo após ter acabado de passar pelo procedimento cirúrgico para resolver o problema das varizes, que já o acompanhava há mais de três anos, Luiz Vicente Verillo, 74, garantiu que está feliz e sem dor. Ele elogiou o atendimento de toda a equipe, que definiu como “de primeira”, e, agora, vai poder retomar a vida como ela deve ser: ser dor. 


Há alguns meses, ele conta que estava a caminho do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), e sentiu uma dor muito forte na perna por conta das várias horas sentado no banco do ônibus. Nesse momento, quase desistiu da viagem. Agora, quer retornar ao local para agradecer.

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Mas a viagem ainda é um plano para o futuro, já que agora o que ele quer é ficar de repouso para que o procedimento seja um sucesso por completo. 


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