Os participantes do Clube Filatélico de Londrina se reunirão para mais um encontro, neste sábado (9), na Biblioteca Pública Municipal, localizada na avenida Rio de Janeiro 413 - Centro. O evento é mensal e aberto a todos os interessados no colecionismo, seja de selos postais, cédulas ou moedas. As reuniões acontecem sempre na biblioteca do centro, das 14h às 17h.
O Clube mantém viva a paixão por buscar, armazenar e trocar peças, desde 1976. Segundo o presidente do Clube Filatélico, Luiz Carlos Martins, o maior objetivo dos encontros é divulgar e fomentar a filatelia. “Hoje abrangemos várias práticas de colecionismo, como a numismática (colecionismo de cédulas e moedas) e cartões postais”.
Nas reuniões, os amantes dos tesouros de papel se juntam para discutir sobre seus gostos, além de, possivelmente, adquirir novos itens. “É uma oportunidade das pessoas que têm a mesma afinidade se encontrarem, trocar ideias, bater papo, além de trocar e comprar material”, contou Martins.
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O gosto por colecionar, para o presidente do Clube, vem desde a infância. “Cada colecionador cultiva um aspecto peculiar. Eu sempre gostei de imagens, no papel, no cartão postal, etc. Sempre gostei dessa coisa mais física, coisa que se perde com a modernidade”, explicou.
O fascínio não é apenas estético, já que a filatelia teve um papel importante na comunicação brasileira. Os itens colecionáveis abrangem desde as correspondências da época em que os selos não eram usados, até as correspondências censuradas na era militar, porque refletem o passado. “A filatelia tem um papel muito importante porque é a imagem do país que circula, então se pode divulgar vários aspectos da cultura de um país através de um pedacinho de papel”, afirmou Martins. “No período da pandemia, o Brasil passou a emitir selos voltados para divulgar os cuidados que se faziam necessários para evitar a propagação do vírus. É uma fonte inesgotável de informações que podem ser utilizadas”.
Luiz afirmou que qualquer pessoa pode se tornar um filatélico, ainda mais numa era de modernidade onde há cada vez menos jovens colecionadores. “O interesse e o desejo vêm de forma natural. Existem vários clubes, várias entidades e associações voltadas ao colecionismo. É importante que essa pessoa se filie a um clube e busque informações de como proceder, adquirir e conservar as peças”, concluiu.
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