Nem julho, outubro e muito menos dezembro. A entrega da reconstrução do terminal do Acapulco e da duplicação da marginal da PR-445, na zona sul de Londrina, ficou para cinco de fevereiro de 2024. O terceiro adiamento da finalização das obras foi autorizado pela prefeitura após solicitação do consórcio responsável pelos serviços, que é de Cascavel (Oeste). Os trabalhos começaram em agosto do ano passado, com previsão para encerrar em 11 meses.
A empresa argumentou no pedido parte das mesmas justificativas já apresentadas em setembro para demandar outro aditivo. Entre as alegações estão a demora para demolição do antigo terminal; as chuvas entre janeiro e abril, que de acordo com a empreiteira, "prejudicaram sensivelmente a execução da terraplanagem e remoção de entulhos"; dificuldade para execução do muro de contenção; a mudança de redes de água e esgoto da Sanepar; problemas para iniciar a pavimentação asfáltica; a elaboração de projetos de acessibilidade e a revisão da sinalização viária.
A construtora também citou as interferências no trânsito para a construção da rotatória em frente ao novo terminal, na avenida Chepli Tanus Daher, e para o redimensionamento da estrutura no cruzamento da marginal da rodovia com a avenida Dez de Dezembro, o que está sendo feito atualmente. “Cada uma das rotatórias deverão ser executadas em duas etapas distintas. Esse fator acarretará na necessidade de mais dias de trabalho para concluir a pavimentação”, destacou.
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“Em virtude das situações ocasionadas houve atrasos na obra, fazendo-se necessário, neste momento, um acréscimo de 60 dias de prazo para que possamos concluir a obra de acordo com as boas técnicas da construção”, frisou o consórcio, que acabou atendido pelo município.
O terminal e as novas pistas fazem parte da mesma licitação e estão acontecendo simultaneamente, com custo de R$ 17,2 milhões. O espaço para os passageiros é o mais adiantado, com quase 90% de execução. O terminal está sendo ampliado, passando de 1.700 metros quadrados para 3.400 metros quadrados.
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