Na última quarta-feira (15), a Prefeitura de Londrina divulgou os números referentes à dengue na cidade. O panorama epidemiológico, até 14 de janeiro, aponta 732 notificações em relação à doença, sendo que 54 casos foram confirmados e outros 29 descartados. Ainda há 649 situações em análise.
Nenhum óbito foi registrado em 2025, chegando nesta que é a 3ª semana epidemiológica avaliada (incompleta). Embora a dengue seja sazonal, o quadro atual aponta queda de notificações registradas em comparação ao mesmo período do ano anterior (2024).
DISTRITOS DA WARTA E MARAVILHA REGISTRAM AUMENTO DE CASOS
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Levando em conta os casos prováveis de dengue em Londrina, na segunda semana epidemiológica completa de 2025, dois dos distritos rurais do município estão sob alerta, conforme informou a Vigilância Ambiental da SMS (Secretaria Municipal de Saúde). Os distritos de Maravilha (zona sul) e Warta (zona norte) apresentaram um aumento na incidência de casos notificados nesse período.
Nesses locais, e em várias outras regiões, as equipes da Saúde estão intensificando as estratégias e ações de vigilância, educativas, preventivas e de controle da dengue para proteger a população. Há ações ocorrendo, simultaneamente, a fim de atender, principalmente, os bairros onde a doença vem circulando mais amplamente. Estes trabalhos ocorrem a partir de análise técnica que envolve notificações de casos e densidade vetorial
O gerente de Vigilância Ambiental, da SMS, Nino Ribas, informou que foi iniciada a distribuição de sacos plásticos verdes nos bairros com alta incidência, onde o criadouro predominante do vetor são objetos inservíveis. Após a entrega do saco verde e a orientação do agente de endemias, o morador deve recolher os materiais propícios à proliferação do vetor em seu quintal e colocá-los para a coleta pública. “Esta ação é acompanhada de orientações sobre o descarte correto e seguro, com o objetivo de minimizar os riscos de novos surtos e garantir a limpeza das áreas residenciais”, frisou Ribas.
Outras ações destacadas e realizadas, diariamente, são o monitoramento com ovitrampas (armadilhas) em toda área urbana do município (totalizando 1.014 armadilhas) para monitoramento entomológico; borrifação intradomiciliar em áreas como terminais rodoviários e UBS (Unidades Básicas de Saúde), e UBV costal, ou seja, a nebulização de inseticida, especialmente em bloqueios de casos notificados. O monitoramento georreferenciado para mapear casos e direcionar intervenções, de forma mais eficiente, também reforça a mobilização municipal
Nesse escopo ainda há as campanhas educativas articuladas e desenvolvidas em unidades de saúde, comércios e locais de grande circulação, sensibilizando a população sobre práticas preventivas. Essa prática abrange feiras de saúde, distribuição de materiais informativos, visitas domiciliares de conscientização, exposições educativas, entre outras abordagens.
Da mesma forma, são estabelecidas ou reforçadas parcerias estratégicas com órgãos públicos e privados para ampliar o alcance das ações. “O combate ao Aedes aegypti depende da colaboração coletiva, portanto cada um de nós é fundamental no combate. A conscientização, somada com todas essas estratégias, fortalece o enfrentamento”, disse Nino Ribas.
CHIKUNGUNYA
Em 2025, até o momento, apenas uma notificação foi registrada quanto à Chikungunya, ainda sob análise. Portanto, não há casos confirmados da doença no município. No ano passado, apenas quatro casos foram confirmados na cidade, sendo que dois deles foram de pessoas que contraíram a doença em outro local.
Denúncias e informações – Quem quiser denunciar imóveis ou áreas suspeitas de possuírem focos do mosquito Aedes aegypti tem como canal acessível o Disque Dengue, por meio do número gratuito 0800-400-1893. Os atendimentos funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e também é possível entrar no site https://sisvas.londrina.pr.gov.br/index.php/denuncias .
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