Uma reunião técnica foi realizada na manhã desta terça-feira (17) para dar início aos estudos sobre a área e o entorno do terreno que vai abrigar o Terminal Metropolitano de Londrina. A iniciativa é encabeçada pela Amep (Agência de Assuntos Metropolitanos). O espaço será um ponto de ligação entre Londrina e outras seis cidades do entorno. A expectativa é de que a obra seja licitada ainda no primeiro semestre de 2025.
Presidente da Amep, Gilson Santos explica que a reunião técnica representa o início dos trabalhos do Terminal Metropolitano, já que a empresa responsável por desenvolver o anteprojeto já está em campo para começar a fazer o estudo e diagnóstico de toda a área e do entorno.
Santos detalha que nos próximos 30 dias vão ser analisados aspectos importantes, como o trânsito e a mobilidade, assim como vão ser mapeados pontos comerciais e estacionamentos. Além disso, o estudo vai contemplar o movimento de pendular entre as cidades vizinhas e a metrópole, Londrina, e o fluxo de passageiros. Por dia, a expectativa é de que 25 mil pessoas passem pelo terminal.
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O local que vai abrigar o Terminal Metropolitano de Londrina fica em frente ao Terminal Urbano, em um terreno de cerca de 12 mil m² entre as ruas Bahia e São Vicente, adquirido por cerca de R$ 19 milhões. O local conta com construções da década de 1950, que vão ser demolidas. Após o estudo, Santos explica que o projeto vai começar a ganhar forma, com o número de plataformas, área de cobertura, instalação de serviços e comércios dentro do terminal, entre outros pontos.
“Nós queremos entender em que o terminal pode contribuir com o cidadão, além do puro e simples transporte”, aponta. Já na etapa do anteprojeto, vão ser definidas as características mais técnicas, como o tipo de estrutura, meios construtivos e a arquitetura. As etapas devem ser concluídas em até oito meses e a expectativa é de que a obra seja licitada no final do primeiro semestre de 2025.
Segundo ele, a área que vai receber a obra foi escolhida por conta da sua localização, sendo que o objetivo é conectar, através de uma passarela, os terminais urbano e metropolitano.
Santos reforça que a obra "vem de encontro com uma Londrina pujante e inovadora e com a necessidade de atender à população que vive nas cidades do entorno".
A princípio, seis cidades do núcleo metropolitano devem ser atendidas pelo terminal, sendo elas: Cambé, Ibiporã, Jataizinho, Rolândia, Arapongas e Sertanópolis. Além disso, existe também a previsão de que o terminal passe a contar com linhas urbanas de ônibus.