Uma pesquisa encomendada pela plataforma de fortalecimento da filantropia e do investimento social privado no Brasil, a Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE), aponta que, mesmo desconhecendo as especificidades do setor, a população brasileira enxerga positivamente a atuação das organizações da sociedade civil.
Segundo levantamento detalhado, mais da metade dos 2.002 entrevistados veem como necessária a atuação dessas instituições. Dos respondentes, 21% atribuem tal visão por conhecerem bem o trabalho feito pelas entidades, 19% por acompanharem depoimentos de pessoas que receberam apoio e 16% por confiarem na integridade de quem faz parte de uma organização da sociedade civil.
Criado em 2006, o Instituto Atsushi e Kimiko A.Yoshii é referência na promoção do desenvolvimento social, com ações ligadas à educação, ao meio ambiente e à cultura. Desde a sua fundação, em Londrina (PR), como braço social do Grupo A.Yoshii, a entidade sem fins lucrativos já envolveu mais de 2.500 voluntários, beneficiou mais de 50 organizações e impactou a vida de mais de 20 mil pessoas.
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Para fortalecer esse trabalho, o Instituto inaugurou uma nova sede na Zona Oeste de Londrina. “É uma conquista de toda a trajetória do Instituto que vem sendo construída pelo envolvimento de muitos voluntários em projetos comprometidos com a educação, o meio ambiente e a cultura. Com essa nova sede, buscamos reforçar nossa atuação de responsabilidade social, promovendo no mesmo ambiente todas as atividades do Instituto”, afirma o presidente do Instituto A.Yoshii, Aparecido Siqueira.
Criando Arte
A iniciativa “Criando Arte”, lançada em 2007, visa estimular o reaproveitamento de materiais residenciais recicláveis por meio de oficinas de artesanato sustentável. O Instituto já promoveu 280 oficinas para confecção de cachepôs, mosaicos, ecobags, entre outras peças, beneficiando 1.200 mulheres em situação de vulnerabilidade social na geração de renda.
Atualmente, oito mulheres participam do projeto, como Ivone Lima, de 57 anos, que conheceu o Criando Arte por intermédio da irmã, há cerca de 10 anos. “O projeto me ajudou a adquirir muita experiência com materiais recicláveis. Hoje, sou uma artesã profissional e comercializo meus próprios produtos. Em muitos deles, reutilizo materiais recicláveis que, se não fosse esse trabalho, certamente iriam para o lixo”, comenta.
Agora, no novo espaço, o Instituto promoverá outras atividades, como o “Projeto Click – Inserção Digital”, que promove o acesso dos colaboradores da construtora ao universo digital, com aulas de informática básica, além de um projeto que visa alfabetizar e graduar os colaboradores que possivelmente não concluíram o ensino fundamental e ensino médio.
Mais recentemente, em 2019, o Instituto criou o "Projeto Obra & Arte", com viés sustentável. Os colaboradores voluntários - carpinteiros, pintores, eletricistas, entre outros - participam de oficinas que transformam resíduos da construção civil em móveis e peças decorativas. “O propósito do projeto é ressignificar os resíduos gerados pela construção civil e reduzir o impacto no meio ambiente, ao mesmo tempo em que os trabalhadores desenvolvem novas habilidades”, diz Aparecido.
A atuação do Instituto vai além de Londrina. As iniciativas também são aplicadas em Maringá e Curitiba, no Paraná, e Campinas, no interior de São Paulo. Em 2011, o Instituto A.Yoshii se tornou signatário do Pacto Global, iniciativa criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para incentivar a sustentabilidade corporativa no mundo.
A nova sede do Instituto A.Yoshii fica na rua Professor Samuel Moura, 969, no Jardim Bancários.