Após cerca de dez anos de abandono, o terreno onde funcionava a Casa da Mulher em Londrina, enfim, deverá ter uma destinação. A área, que tem quase quatro mil metros quadrados e fica na rua Mário Bonalume, zona leste, foi reservada para a secretaria municipal de Educação, que pretende fazer do lugar uma creche. “Considerando nova avaliação do imóvel em questão, bem como a crescente expansão geográfica e consequente aumento da demanda escolar da região”, justificou a pasta ao pedir o espaço, que é de propriedade do município.
A FOLHA procurou a secretária municipal de Educação por duas vezes para comentar o assunto, no entanto, não obteve nenhuma resposta. Já o Núcleo de Comunicação da prefeitura confirmou a informação apurada pela reportagem e destacou que o “atual prédio será reformado e ampliado” e que as intervenções estão em fase de projeto. “Só deve começar a obra no segundo semestre, para (a creche) ser aberta no início do próximo ano”, pontuou.
Ainda não existe o número de vagas que serão disponibilizadas, segundo o município. Se não houver mudanças, o lugar deverá ser um CEI (Centro de Educação Infantil), ou seja, sob os cuidados de uma entidade filantrópica. Hoje são 58 unidades deste tipo na cidade. O prédio foi incluído na última semana num contrato que a prefeitura já tem com uma empresa terceirizada para a realização de melhorias e reparos.
Leia mais:
Comércio exterior e novos negócios é foco da 22ª edição do Encontros Folha
Finados movimenta cemitérios de Londrina
Banda Afroribeirinhos traz mistura de gêneros musicais a Londrina
Alunos de colégio estadual de Londrina participam de ação de revitalização de córrego
INSEGURANÇA
Para os moradores da região onde fica o imóvel, no jardim do Leste, a notícia que deverá receber intervenções foi recebida com alívio. “É um local que só dá dor de cabeça para os vizinhos. Usuários de drogas entram aí, já tiveram casas furtadas e os ladrões saíram desse lugar. É um bairro tranquilo, mas que tem esse problema que desvaloriza nossas moradias e traz insegurança”, relatou uma mulher, que preferiu não ser identificada.
CONTINUE LENDO NA FOLHA DE LONDRINA