A Prefeitura de Londrina, por meio da GM (Guarda Municipal), lançou uma nova ofensiva nesta quarta-feira (9) contra os mocós da área central da cidade. É a retomada da Operação Choque de Ordem, que foi uma das primeiras ações da gestão do prefeito Tiago Amaral (PSD) para fiscalizar imóveis abandonados e combater o tráfico de drogas.
Nesta quarta, foram alvos da GM o pontilhão entre as avenidas Luigi Amorese e Brasília, na zona oeste, um imóvel na avenida Santos Dumont, na área central, e a mata do Marco Zero, onde foram apreendidos 34 pinos de cocaína, dez pedras de crack, três porções de maconha e uma quantia em dinheiro trocado.
A FOLHA acompanhou a ação na Santos Dumont. O local estava coberto de lixo, mas vinha sendo utilizado como moradia por algumas pessoas em situação de rua. Há marcas de um incêndio em um dos pavimentos inferiores e cheiro ruim em meio ao entulho.
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De acordo com o secretário municipal de Defesa Social, Felipe Juliani, o intuito é intensificar as fiscalizações desses imóveis em Londrina. No caso do prédio da Santos Dumont, uma equipe da Defesa Civil esteve no local para fazer a interdição e há interesse da administração em colocar abaixo o imóvel. Juliani atendeu à imprensa na base da GM no Calçadão, que será inaugurada na próxima segunda-feira (14).
“Além do risco que a criminalidade traz para a região, tem também o risco daquele imóvel desabar em cima de quem está fazendo uso dele. Nosso trabalho vai ser intensificado nos próximos dias”, disse Juliani, que lembra que esses mocós são pontos de tráfico e, devido ao lixo, contribuem para a proliferação da dengue.
Sobre a ação no pontilhão, o secretário destacou o trabalho da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina), que retirou dois caminhões de lixo do local. A tendência é que outras pastas do município prestem apoio à Choque de Ordem, como as secretarias de Obras e de Governo, para derrubar os mocós - inclusive aqueles que são de propriedade do município.
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