Antes uma opção à mesa, a conclusão das obras do Flores do Campo, na zona norte de Londrina, foi descartada pelo governo federal. A informação foi confirmada pelo secretário nacional de Habitação, Augusto Henrique Alves Rabelo. A pasta é vinculada ao Ministério das Cidades. “O contrato vai ter um acordo com a prefeitura. Terá outra destinação. A retomada da obra é inviável”, sentenciou. O local está ocupado há oito anos.
O representante da União esteve na cidade nesta semana para a entrega do Alegro Village, no Jamile Dequech, região sul. A ideia do governo é construir o mesmo número de imóveis no município como compensação pela “perda” do residencial. "Uma determinação do presidente Lula e do ministro (das Cidades) Jader (Filho) é que esses empreendimentos antigos, como o Flores do Campo, sejam devolvidos ao município, ou seja, as 1.218 unidades do Flores do Campo serão devolvidas”, explicou.
Entretanto, a possibilidade desta proposta se tornar realidade depende do registro de projetos junto ao ministério que cuida da habitação no País. “A população de Londrina vai ter essas unidades. Não necessariamente naquele local, mas onde a prefeitura, Cohab (Companhia de Habitação de Londrina) ou Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná) inscreverem os projetos”, pontuou.
O Flores do Campo começou a ser edificado em 2013, com projeção de investimento de R$ 83 milhões, por meio do programa Minha Casa, Minha Vida. No entanto, a obra – que deveria ter ficado pronta em 2015 – foi paralisada pela falta de repasses para a empreiteira responsável, que depois declarou falência. Com a construção parada com apenas 46% de execução iniciou o processo de ocupação, que perdura até hoje.
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