A Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) anunciou, nesta sexta-feira (5), um investimento de R$ 20,7 milhões na saúde de Londrina. Os recursos serão distribuídos entre os projetos da nova sede da 17ª Regional de Saúde e da reforma do CAPS III (Centro de Atendimento Psicossocial) e para equipar as unidades dos PAMs (Pronto Atendimento Municipal) que estão sendo construídas nas Zonas Norte, Leste e Sul.
A 17ª Regional de Saúde presta assistência a 20 municípios da macrorregião norte, um público de cerca de um milhão de habitantes. Atualmente, o órgão estadual está distribuído em cinco endereços na cidade. Os espaços são alugados e custam ao Estado em torno de R$ 40 mil mensais.
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O novo espaço, localizado próximo ao HU (Hospital Universitário), pertencia à União e foi doado ao estado do Paraná. Com os R$ 7 milhões, será feita a reforma e a ampliação do prédio já existente, uma área total de 2,3 mil metros quadrados. “Toda a área administrativa da 17ª Regional de Saúde vai para lá. (O imóvel onde está hoje) era um prédio de apartamentos que está temporário há 18, 19 anos”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. “Além de estar em um lugar que não é o ideal, nós ainda pagamos muito caro.”
Segundo ele, a licitação já foi feita e nesta quinta-feira foi assinada a ordem de serviço. O prazo inicial previsto para a entrega da obra é de 300 dias. “Mas vamos e convenhamos, pode atrasar. Se ficar em um ano, um ano e dois meses, vai ser uma obra cumprida dentro de um prazo bacana”, afirmou.
O secretário informou ainda que na próxima terça-feira (9) representantes do governo do Estado e do Patrimônio da União reúnem-se para tratar da cessão dos barracões do antigo IBC (Instituto Brasileiro do Café), localizados atrás do imóvel onde irá funcionar a nova sede da 17ª Regional de Saúde. “Queremos levar para lá a CAF (Central de Abastecimento Farmacêutico), que está perto do Parque Ney Braga, a farmácia e queremos resolver outras situações também de logística da 17ª Regional.”
A intenção do governo do Estado é conseguir a cessão de uso dos barracões por um período longo, de 20 a 30 anos, que seria o primeiro passo para uma futura doação.
CAPS III
O pacote de investimentos do Estado na saúde do município de Londrina inclui ainda R$ 7,7 milhões para a “reforma de A a Z” do imóvel onde funciona o CAPS III, no jardim Alto da Boa Vista (Zona Norte). “Vai reformar todo o prédio. O CAPS III tem algumas características que os outros CAPS não têm, ele pode servir para internação temporária.”
O CAPS III, responsável pelos atendimentos mais críticos, principalmente do público adulto, foi inaugurado em 1996 e, desde então, passou apenas por uma reforma, há mais de dez anos, que custou R$ 200 mil.
Além da reforma, o projeto compreende a ampliação do espaço.em mais de 250 metros quadrados. “A gente espera aumentar a capacidade de atendimento, que no ano passado chegou a 35 mil”, ressaltou o prefeito, Tiago Amaral.
Durante a obra, que deve começar em cerca de 60 dias e durar em torno de 18 meses, os atendimentos serão remanejados para outro local, ainda não definido pela Secretaria Municipal de Saúde.
A secretária municipal de Saúde, Vivian Feijó, destacou a importância dos investimentos no serviço de atendimento à saúde mental.
O anúncio da liberação de R$ 7,7 milhões para as obras do CAPS III coincide com o início da programação do município para o Setembro Amarelo, campanha nacional para a conscientização e prevenção do suicídio. A campanha em Londrina foi lançada também nesta quinta-feira, pouco antes da solenidade para anúncio dos investimentos em saúde.
“As doenças mentais, hoje, estão entre as mais incidentes e prevalentes no atendimento médico, seja na atenção primária, intermediária e nos hospitais. Os índices de suicídio têm subido muito e é uma obrigação das autoridades de saúde pensar em ações de prevenção”, alertou a secretária.
PAM
Feijó também falou sobre os mais de R$ 2 milhões de repasses para cada uma das três novas unidades do PAM que estão sendo construídas em Londrina. O dinheiro será investido na compra de mobiliário e equipamentos.
A infraestrutura das unidades da zona norte e da zona leste, ressaltou a secretária, está quase 70% concluída. Na zona sul, as obras estão mais lentas. O problema no projeto do sistema de ar-condicionado das unidades da zona norte e da zona leste foi resolvido com um aditivo que está em fase final de tramitação, mas no decorrer da obra, a Secretaria de Saúde descobriu que o projeto dos mobiliários não estava contemplado.
“Esse projeto do mobiliário foi conseguido agora. Esses R$ 2 milhões por PAM serão utilizados na contratação dos mobiliários e na aquisição dos equipamentos médico-hospitalares. Acredito que até o final do ano nós consigamos vencer essa etapa”, disse Feijó.
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