A sequência de filmagens de 'Assalto à Brasileira' tornaram-se também uma atração para o londrinense. Na tarde de domingo (1), as imagens captadas no Calçadão reuniram não só atores e toda a equipe comprometida com o trabalho, mas também pessoas interessadas em ver de perto como é feita uma cena de cinema.
Ao todo, foram oito horas de gravação, sendo três horas no período da manhã no Centro Histórico e o restante à tarde. Essa é a média diária que exige uma equipe integrada com todos as etapas da produção.
Se um táxi atravancando o trânsito em plena Rua Prefeito Hugo Cabral sem qualquer sinalização causa estranhamento, imagine quando se trata de um Ford Belina 1976 cercado de profissionais, equipamentos, muito mais. Era esse o foco do professor de História Diego Chromiski, 29 anos.
Leia mais:
Londrina: Meio Ambiente reforça proibição de fogos de artifício com estampido
Londrina sanciona lei que regulariza imóveis industriais
Confira a programação de missas de Natal nas principais paróquias de Londrina e região
Profis 2024 de Londrina ultrapassa em R$26 milhões a meta de arrecadação de 2024
"Moro nesta rua e desci para procurar uma vaga de estacionamento. Estou vendo a movimentação faz alguns dias e é bastante interessante acompanhar a parte por trás das câmeras e ver como é que é feito o produto cinematográfico".
Chromiski considera que será mais interessante ainda ver a produção pronta. "Como professor de História, penso que é interessante ter como pano de fundo um fato marcante como esse".
A comerciante Alice Januário, 62 anos está contente com a dinâmica que tem se destacado nos dias atuais. "É bem bacana ver todo esse cenário tão bem reproduzido, com uma verdadeira retrospectiva de um acontecimento de mais de trinta anos porque o mundo mudou muito nesse período".
Encantada com a frota diante de seus olhos, encanta-se com a Marajó, o Passat e a Variant. "Eu nem me lembrava como os carros eram". Além do sentimento de nostalgia diante de clássicos da década de 80, Januário afirma que ficou em sua memória toda a repercussão do crime. "Minha família conhecia o gerente do banco, o Valter Rosa, e ficamos bastante tensos".
Para a atendente Kellyn, 49 anos, a mudança na rotina trouxe ânimo às imediações. "Só se fala nisso, o filme, e eu bem que gostaria de ter sido chamada para ser figurant. Apesar de não morar aqui na época, meu marido me contou que esse assalto realmente fez um grande barulho não só em Londrina".
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: