Temas atuais e de relevância coletiva integram os estudos da Rede Municipal de Educação. Graças à globalização, fatos ocorridos em regiões longínquas e que refletem na economia global são trazidos aos bancos escolares, assim como situações do cotidiano e que impactam as comunidades locais ganham espaço na escola e na formação de seus cidadãos.
A dengue é um exemplo de como as escolas seguem comprometidas, todos os anos e com todas as faixas etárias a difundir informações - como os programas e ações da prefeitura e suas secretarias para que a sociedade siga vigilante nas orientações para evitar a proliferação do mosquito da dengue.
Cientes da capacidade de fiscalizar e influenciar seus familiares, as escolas seguem com ações permanentes para renovar a formação de seus pequenos agentes, protagonistas no combate à proliferação do Aedes aegypti.
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Na Escola Municipal Vila Brasil, localizada na rua Argentina, os 137 alunos, do 1º ao 5º renovam as práticas de combate e se mantêm motivados.
"Atualmente, nas aulas de Educação Física, estudam o Cuidado com Si. Cuidar de si, inclui cuidar da comunidade e a culminância da atividade poderá incluir uma visita de campo ao bairro, pois temos uma praça, um campo de futebol e os cuidados com as essas áreas verdes também são observados pelos alunos", explica a coordenadora pedagógica da unidade, Jackeline Rodrigues Gonçalves Guerreiro.
A coordenadora e o diretor da unidade, Thiago Valentin Damasceno esclarecem que a interdisciplinaridade é um item construtivo no processo educativo. "Estão integradas ao componente curricular e esses questões ligadas à BNCC - Base Nacional Comum Curricular", observa.
Uma atividade prática recente foi a produção de repelente natural. A composição leva álcool de cereal, cravo, óleo de coco e óleo essencial de hortelã.
Além da atividade na disciplina de Educação Física, estudam sob o ponto de vista da Ciência, observando o ambiente e a biologia presentes: o asseio da vizinhança e com o bairro, os reflexos na saúde. Na Língua Portuguesa, produzem textos críticos, fazem alertas e cartazes, desenvolvendo suas habilidades. Na Matemática, diante dos números de casos na escolas e alunos que faltam, realizam operações como porcentagens", enumeram.
Com alunos dentro da faixa etária contemplada pela vacina imunizante, Guerreiro relata que os alunos que tomaram a vacina compartilham a informação.
"Temos grande apoio da Unidade Básica de Saúde vizinha, que faz um importante trabalho de incentivar também os cuidados para que todos cuidem - desde a sacolinha de lixo vazia e jogada, que pode se tornar criadouro a orientações repetitivas, mas necessárias, como água parada em vasos, pneus ou bebedouros", observa a coordenadora.
Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA: