Londrina

Em Londrina, moradores de um centro mais velho sofrem com a falta de mercados

07 jul 2024 às 10:30

Na manhã do dia 11 de dezembro de 2023, moradores da região central de Londrina foram pegos de surpresa com o fechamento dos três mercados da rede Musamar. Quase sete meses depois, quem mora na região central, principalmente idosos, ainda sente falta de ter um mercado próximo de casa. 


José Francisco Farias, mais conhecido como Teno, tem 78 anos e mora no edifício Centro Comercial já tem 40. Quando o Musamar da Rua Souza Naves ainda estava em funcionamento, ele chegava em poucos passos até lá. Agora, se precisar comprar algo, tem que andar por pelo menos sete minutos até o mercado da Rua Brasil, de uma a duas vezes por semana. 


“A dificuldade que tenho é de caminhar, ainda mais a volta que é subida e ainda precisa vir com o peso das sacolas”, desabafa. Sr. José também conta que um mercado próximo faz falta para todos os moradores do prédio, principalmente para as senhoras que gostam de cozinhar. “Às vezes falta fermento para a receita e elas precisam ir até a rua Brasil para comprar apenas um ingrediente.” 


Mesmo que tenha dificuldade, sr. José ainda consegue ir até o mercado andando, diferente de Vicente Alves Ferrer, um senhor de 88 anos. Um dia, ele ajudou na construção do prédio que vive hoje, mas agora, por conta da distância, não tem autonomia para fazer as próprias compras. 


“Eu ia todos os dias no Musamar para comprar pão e leite, mas com o problema do joelho e a necessidade da bengala, não consigo andar até o outro mercado”, explica. Agora, quem enche a dispensa da casa dele é a filha, que compra tudo o que ele precisa e também leva o almoço e jantar todos os dias. Além dela, sr. Vicente também conta com a ajuda de alguns moradores do edifício Centro Comercial. 


“Tem gente aqui que me ajuda, que compra algumas coisas quando preciso. Hoje a minha vizinha perguntou se eu precisava de algo e eu pedi duas cenouras. Eu dou cenoura todos os dias para o meu cachorrinho, então não posso ficar sem”, complementa. 


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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