O secretário de Governo e coordenador do comitê de crise da Prefeitura de Londrina, Rodrigo Souza, deu detalhes nesta quarta-feira (5) da atuação do município para atender à população atingida pelas fortes chuvas que caíram na cidade na tarde de terça (4) - e que devem continuar ao longo desta semana, com risco de novos temporais.
Foram cerca de 34 milímetros de chuva em uma hora. Nos cinco dias de fevereiro já são quase 100 milímetros acumulados, mais da metade da média esperada para o mês. A Defesa Civil de Londrina registrou 16 ocorrências - quedas de árvores, alagamentos e deslizamentos de terra. Mas o número não resume os estragos registrados pela cidade.
Na avenida Celso Garcia Cid, por exemplo, havia tanta água acumulada que um homem foi flagrado andando de caiaque pela via pública. Na rua Goiás, um salão de beleza foi invadido pela enxurrada - mesma situação no Aterro do Igapó, que ficou completamente alagado e deixou prejuízo para os moradores e comerciantes.
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O coordenador do comitê de crise reconheceu que as imagens são “impressionantes”, mas frisou que não houve “danos às pessoas, não houve vítimas”. “Nós rapidamente atuamos para socorrer aquelas poucas pessoas que nos procuraram e atendemos ontem à noite mesmo”, disse em coletiva.
Ele ressaltou que nos pontos de alagamento foram identificados bueiros entupidos e muito lixo descartado incorretamente em fundos de vale - e já vinha sido feita uma limpeza desses locais. “Na nossa avaliação, parte desse trabalho já ajudou a mitigar os efeitos das chuvas de ontem”, acrescentou.
Segundo o secretário, já foram adotadas medidas emergenciais e a Prefeitura permanece em estado de alerta quanto houver previsão de fortes chuvas. Preventivamente, o intuito é enviar um projeto de lei para a CML (Câmara Municipal de Londrina) readequando o Auxílio Moradia Emergencial para contemplar desabrigados por eventos climáticos - hoje, a legislação atende apenas londrinenses em casos de desapropriações, com o valor de R$ 552,68.

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