A equipe da Delegacia da PRF (Polícia Rodoviária Federal) de Londrina vai ser liderada pela primeira vez por uma mulher. Franciele Ursi é policial federal desde 2011 e há 12 anos integra a corporação em Londrina, sua cidade natal.
Nos próximos anos, as ações terão como foco o combate ao tráfico de drogas pelas rodovias federais e a preservação da vida no trânsito.
Ursi tem 40 anos e é de Londrina. Ela prestou concurso para a PRF do Mato Grosso e do Pará em 2009 e foi chamada em 2011 para atuar em Santarém (PA), onde ficou até o ano seguinte, quando pediu remoção para Londrina. Atuando na Delegacia da PRF de Londrina há 12 anos, ela já passou pela atividade operacional nas rodovias e foi para o administrativo durante as duas gestações dos filhos, Francisco e Ana Clara.
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Há dois anos, integra o Núcleo de Policiamento e Fiscalização, responsável pelo gerenciamento de todos os policiais que atuam nas pistas. Há cerca de seis meses, foi convidada pelo então chefe da Delegacia da PRF de Londrina, Marcus Bonache, a assumir o posto.
Segundo Ursi, o chefe é quem organiza e planeja os objetivos para os próximos anos e direciona o efetivo policial para determinadas funções, assim como é responsável pelo contato com as demais forças e com o alto comando da PRF.
Para ela, receber o convite representa um reconhecimento pelo bom trabalho que vem sendo feito, assim como um desafio.
“É um desafio que não é fácil, mas ao mesmo tempo é satisfatório e compensador”, afirma. Primeira mulher e a primeira londrinense a assumir o mais alto cargo da Delegacia de Polícia Rodoviária Federal de Londrina, Franciele Ursi vê como um movimento que vai “abrir portas”, já que outras mulheres podem se inspirar e enxergar as possibilidades de futuro.
Ela explica que muitas mulheres que são mães, donas de casa e chefes de família têm o receio de assumir certas posições pelo fato de ter que deixar outras de lado. “A gente só precisa conciliar. Eu me vejo na posição de mostrar para essas mulheres que realmente é possível, a gente só precisa administrar todas as vertentes”, ressalta.
CRESCIMENTO
Hoje, a porcentagem de mulheres nas forças policiais ainda está muito abaixo da participação dos homens, com 13% e 87%, respectivamente. Ursi nota um crescimento no interesse de mulheres na carreira policial, ainda mais quando elas podem ver as colegas assumindo cargos de chefia. “Isso desperta nelas o sentimento de pertencimento. Elas se veem ali”, reforça.
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