Um dos maiores imóveis públicos abandonados de Londrina, o antigo Centro de Ginástica Artística Alceu Malucelli, na área central, pode ter parte da sua estrutura demolida. Uma vistoria realizada em julho pela Defesa Civil identificou que a estrutura metálica do ginásio, atingido por um incêndio em 2017, apresenta “risco iminente” para os frequentadores.
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O espaço abrigou a Alga (Associação Londrinense de Ginástica Artística) e está fechado há mais de dez anos. A FOLHA mostrou em junho que a estrutura vem acumulando lixo e sendo utilizada por pessoas em situação de rua e usuários de drogas, o que é criticado por moradores do Jardim Higienópolis.
A visita da Defesa Civil ao local ocorreu após um pedido de informação da Comissão de Administração, Fiscalização, Serviços Públicos e Transparência, que vistoriou o ginásio e outros imóveis públicos abandonados.
“Recomendamos fazer a demolição total da estrutura metálica para que não venha ocorrer acidentes, pois fatalmente os prováveis frequentadores passam pelo local”, diz a Defesa Civil, que encaminhou o relatório para a pasta de Obras.
A resposta do município também traz mais detalhes sobre o Alceu Malucelli, conforme consta em um documento da Gerência de Bens Imóveis Municipais. Segundo o órgão, a edificação possui uma área de 739,64 metros quadrados, com projeto aprovado e concluído em 1988. “O espaço inclui um estádio coberto, uma área para ginástica, arquibancadas, vestiários masculino e feminino, além de outras dependências e instalações para a prática esportiva”, escreveu a gerência.
Além do incêndio em 2017, que destruiu o espaço, o abandono nos últimos anos aumentou os estragos. O crescimento da vegetação no ginásio, o furto de estruturas metálicas e de fiação, e o descarte irregular de lixo são alguns dos problemas. Para que possa ser utilizado novamente, será necessária uma reforma completa, opina a gerência, que classifica o estado do local como “absolutamente precário”.
Por outro lado, a Defesa Civil ressalta que, nos locais onde há teto de laje e no banheiro externo, não foi identificado risco de desabamento. Contudo, são áreas com indícios de presença de pessoas. “Nenhuma dessas localidades possui portões ou cadeados, o acesso é livre”, completa o órgão.
Apesar disso, a resposta da Prefeitura à CML reforça que não há estudos ou projetos em andamento para o Alceu Malucelli.
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