Os mais de 45 mil alunos já matriculados na rede municipal de Educação de Londrina iniciam o ano letivo na próxima segunda-feira (3) com uma ferramenta de auxílio para potencializar o processo de ensino e aprendizagem interativa em sala de aula: os kits de tablets educacionais.
A tecnologia digital é oferecida à SME (Secretaria Municipal de Educação) pela CTD (Companhia de Tecnologia e Desenvolvimento), que vai disponibilizar 6.265 tablets básicos do modelo Samsung Active A09 para os alunos da educação infantil e ensino fundamental das escolas municipais urbanas e dos distritos de Londrina, além dos CMEIs (Centros Municipais de Educação Infantil) e os CEIs (Centros de Educação Infantil) filantrópicos conveniados com a secretaria.
Outros 15 tablets de campo estão alocados na secretaria para a utilização dos gestores em atividades externas, e 29 aparelhos básicos Active A7 e A9 estarão à disposição para uso interno na pasta.
Leia mais:
Londrina convoca 27 profissionais da saúde, entre médicos e enfermeiros
Em clima de Carnaval, Filo Folia abre o festival na região central de Londrina
Cesta básica fica 4% mais barata para os consumidores de Londrina em janeiro
Projeto da prefeitura, Biblioteca Móvel Ambiental volta à ExpoLondrina em 2025
A assistente de Negócios da CTD, Anay Xavier, explicou que a companhia é responsável pelo monitoramento dos equipamentos, com atualização de dados e sistemas, sempre que necessário e de forma preventiva. Os aparelhos são configurados no modo denominado Kiosk, que restringe o dispositivo totalmente, deixando os tablets disponíveis apenas para o seu objetivo principal, que é o aprendizado.
Assim, os alunos não têm acesso a aplicativos de mídias sociais como Whatsapp, Instagram, Facebook e TikTok, e demais que não sejam de interesse pedagógico. Além disso, a CTD personaliza os aplicativos educacionais conforme a grade curricular estabelecida pela SME.
“A CTD disponibiliza treinamento dos equipamentos e das plataformas sempre que solicitada, além do treinamento inicial, a todos os professores, gestores e diretores da rede de ensino do município de forma presencial e remota”, pontuou Xavier.
Manutenção e segurança
Por meio de um contrato de outsourcing (terceirização) com uma empresa parceira, a CTD também garante a manutenção técnica dos aparelhos que venham a apresentar algum defeito. Eles são substituídos por backup até que o equipamento original seja devidamente reparado. Caso não haja conserto, a companhia provê um novo modelo ao aluno. “Todo o tablet que precisa ser reposto a gente faz com agilidade para não prejudicar o estudante”, esclareceu o presidente da CTD, Roberto Moreira.
Anay Xavier, assistente de Negócios da companhia, ressalta também que há todo um cuidado com a segurança dos equipamentos. “Todos os aparelhos são segurados, desde que ocorram arrombamentos ou mediante força física. Nesses casos eles são imediatamente substituídos sempre que a SME apresente comprovação do ato via boletim de ocorrência”, apontou.
Os tablets também são rastreados. “Todos os equipamentos possuem mapeamento de região e são sinalizados de imediato caso saiam da escola a qual estão locados. Dessa forma, a SME e seus fiscais são informados da retirada indevida do aparelho”, disse. Caso a escola precise retirar qualquer equipamento do local, deve informar via e-mail os dados do aparelho à CTD.
Transformação digital
O presidente da CTD destacou que a oferta dessa tecnologia interativa à Secretaria Municipal de Educação é uma maneira de a companhia colaborar com o processo de transformação digital já em curso em todos os níveis da educação básica na rede pública.
“Os tablets ajudam a trazer essa transformação digital para o estudante, que vive nesse contexto hoje. Eles são os nativos digitais, e a escola tem que ser digital também. Trazendo o tablet para o estudante, e ele aprendendo o contexto de forma digital, faz com que se interesse mais pelo aprendizado em sala de aula”, disse Roberto Moreira.
Critérios para entrega
A secretaria informou que a entrega dos tablets segue critérios estabelecidos conforme o porte das instituições de ensino da rede municipal. As escolas de pequeno porte receberam um kit com 30 tablets, enquanto as de médio e grande porte receberam 2 e 3 kits, respectivamente. Já os CMEIs (Centros Municipais de Educação Infantil) e os CEIs (Centros Filantrópicos de Educação Infantil) foram contemplados com kits menores, contendo 20 tablets cada.
“Dessa forma, estudantes do P4 ao 5º ano passam a contar com essa ferramenta digital em sala de aula, favorecendo novas práticas pedagógicas e tornando o aprendizado mais dinâmico e interativo”, afirmou Josiane Maria Frota Vieira, do Apoio Pedagógico em Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) da SME.
Ela pontua que o uso de tecnologias educacionais transforma a forma como os alunos aprendem, tornando o ensino mais envolvente e acessível.
Leia também:
