Anunciado há três anos – pela prefeitura e governo estadual - como uma das principais iniciativas para beneficiar as pessoas com mais de 60 anos em Londrina, o condomínio do idoso ainda não saiu do papel e, por enquanto, não tem data para virar uma realidade e beneficiar o público de baixa renda.
Segundo a secretaria municipal do Idoso, por meio de nota encaminhada à FOLHA pelo Núcleo de Comunicação, “a prefeitura procura uma nova área para a construção”.
As moradias, que beneficiariam cerca de 40 londrinenses, estavam previstas para serem edificadas num grande terreno na esquina da rua Manoel Carlos Ferraz de Almeida com rua Arcindo Sardo, no jardim Império do Sol, na zona oeste.
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No entanto, a secretaria informou que o local “foi destinado à permuta para a regularização fundiária do assentamento Aparecidinha, que irá beneficiar mais de 700 famílias”. Atualmente, o lugar tem grama, algumas árvores e poucos bancos.
A informação da mudança da destinação do espaço, que fica em torno de prédios residenciais e comércios, pegou os moradores de surpresa.
“Para mim ainda seria a moradia de idosos. Aqui é um lugar tranquilo, seria bom para eles. Também poderia ajudar o comércio local e trazer mais estrutura para quem está na terceira idade. Que pena que não deu certo de ser aqui, apesar que estava estranhando mesmo a demora”, comentou o autônomo Paulo Farias.
O condomínio horizontal fechado seria construído em parceria com a Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná), pelo programa Viver Mais, em que o município dispõe do terreno e o acompanhamento posteriormente dos moradores e o Estado a verba.
Em cerimônia com diversas autoridades, em 2021, foi destacado que o investimento previsto era de R$ 5 milhões.
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