Londrina

Com ‘situação preocupante’ de dengue, Londrina terá fumacê para combate

20 jan 2024 às 11:00

O ano ainda está começando, mas Londrina já vive uma “situação bastante preocupante” para a dengue, como definiu o próprio secretário municipal de Saúde, Felippe Machado. 


O resultado do LIRAa (Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti), divulgado nesta sexta-feira (19), indicou que a cidade está com índice geral de 3,40%, percentual considerado de risco pela OMS (Organização Mundial da Saúde).


Além deste número, outro indicador de alerta é a quantidade de notificações para a doença em 2024. Já são 1.301, com 104 confirmações, 98 casos descartados e 1.099 ainda em análise. 


“Temos um LIRAa que é o mais baixo de janeiro dos últimos anos, no entanto, outros dados e fatores nos colocam sob um risco iminente de uma nova epidemia de dengue na cidade”, frisou Machado. Londrina enfrentou uma epidemia no ano passado.


Entre as ações que vão ser colocadas em prática para tentar “frear” a proliferação do mosquito Aedes aegypti está a volta do fumacê, que foi disponibilizado pelos governos Estadual e Federal. 


O veneno esteve em falta em 2023. Os veículos deverão percorrer todas as regiões, dando prioridade para os bairros mais problemáticos quando o assunto é a dengue.


“O fumacê tem um papel fundamental, mas limitado, que é a extinção dos mosquitos na fase adulta. Conseguimos nos articular junto com a Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) e os carros já estão em Londrina. São 700 litros do veneno para que possamos iniciar a aplicação de cinco ciclos em várias regiões da cidade nos próximos 15 dias”, explicou.


O trabalho deve começar com a zona sul, que apesar de ter um índice de infestação de 3,41%, possui a maioria dos casos notificados, somando 36%. Na sequência, em quantidade de notificações, aparecem a região oeste (22,30%), norte (17,50%), leste (13%) e centro (10,50%). 


“Estamos elaborando um pedido de mais veneno ao Estado e, se for necessário, até mais veículos de fumacê para que num curto espaço de tempo minimizemos as possibilidades de uma epidemia”, destacou.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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