A CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina) vai contratar uma empresa para cuidar dos jardins em áreas públicas da cidade, sendo o foco principal 30 rotatórias que contam com áreas verdes. O edital prevê um gasto de pouco mais de R$ 1,2 milhão em um ano de trabalho.
O contrato com a última empresa terminou em novembro do ano passado e a expectativa é de que a nova comece a trabalhar já no final deste mês de maio. A reportagem foi até um dos pontos mencionados no edital, na rotatória entre as ruas Bento Munhoz da Rocha Neto e Professor Joaquim de Matos Barreto, para conferir a situação do jardim. Apesar da grama estar bem cuidada, com roçagem recente, em alguns pontos as flores brigavam por espaço junto ao mato em uma das áreas mais nobres de Londrina.
Diretor de Operações da CMTU, Fernando Porfírio explica que o edital envolve o serviço completo de jardinagem em áreas públicas da cidade, desde a roçagem da grama até a implantação de espécies, a substituição de plantas e a irrigação dos jardins, por exemplo. “Não é um simples serviço de capina e roçagem como a gente tem feito nas demais áreas onde é só grama, que é só passar a máquina, fazer o acabamento, recolher e acabou. Esse serviço demanda um um cuidado um pouco maior”, detalha.
O município está sem esse tipo de serviço desde novembro do ano passado, quando o contrato com a antiga empresa terminou. Desde então, apenas o serviço de roçagem da grama vinha sendo feito pelas equipes da companhia. A publicação do edital, segundo ele, envolveu o remanejamento orçamentário da CMTU com a nova gestão. Com a abertura do pregão marcada para o dia 12 de maio, a expectativa é de que a nova empresa comece a operar até o final do mês ou no começo de junho.
O valor máximo para a contratação parte de R$ 1.237.518,72, mas a tendência é de que o preço diminua com a disputa entre as empresas. O contrato prevê o trabalho de manutenção dos jardins em 59 mil metros quadrados por mês. “Existem algumas áreas predeterminadas, mas se a gente identificar a necessidade de outras que tenham que ser feitas a gente pode substituir”, ressalta, explicando que existe uma flexibilidade em relação aos pontos que vão receber os serviços de jardinagem.
A partir do início dos trabalhos, Fernando Porfírio aponta que vai ser necessário a substituição de plantas em alguns pontos, assim como o trabalho mais intenso na erradicação do mato e de pragas em outros, mas que o balanço desses locais deve ser feito pela empresa vencedora da licitação. “Eles vão começar a trabalhar conforme as necessidades mais emergenciais”, conclui.