A SMS (Secretaria Municipal de Saúde) de Londrina divulgou, nesta quarta-feira (12), o novo boletim epidemiológico sobre a dengue. De acordo com a pasta, há uma incidência crescente de notificações no distrito de Maravilha (região sul), no conjunto Panissa (zona oeste) e uma incidência elevada no distrito da Warta (região norte).
Ainda segundo os dados, do início do ano até o momento, foram registradas 5.126 notificações relacionadas à doença, das quais 582 foram confirmadas e 3.030 descartadas. Outros 1.514 casos seguem em análise e não houve óbitos provocados pela doença. Com relação à chikungunya, há três notificações, das quais uma foi confirmada (caso importado), uma descartada, e outra prossegue em análise.
O boletim também aponta as regiões de maior alerta.
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O gerente de Vigilância Ambiental da SMS, Nino Ribas, contou que, com o objetivo de reduzir a incidência de casos notificados de dengue e controlar a proliferação do Aedes aegypti, o setor de Endemias tem realizado diversas ações estratégicas, com ênfase nas regiões do Panissa e nos distritos da Warta e Maravilha.
Segundo Ribas, nesta quarta 54 agentes de endemias estão na região do Panissa realizando mutirão de limpeza em parceria com a comunidade. “Durante a ação, os moradores devem colocar os materiais retirados nos sacos verdes fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde, para que sejam recolhidos no dia da coleta pública. Nesta sexta (14) e sábado (15), a ação se estenderá para a região do Jardim Bandeirantes, ampliando as atividades e minimizando o risco dessa região ser acometida pelo aumento na incidência de casos, já que a UBS Panissa faz divisa com a área da UBS Bandeirantes”, informou.
Em toda a cidade, as intervenções vêm ocorrendo de segunda a sábado, abrangendo as seguintes atividades: vistorias domiciliares, para identificar e eliminar possíveis criadouros do mosquito; mutirões de limpeza semanais em parceria com a CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização); uso de drones para mapeamento de criadouros em parceria com a UEL (Universidade Estadual de Londrina); aplicação de inseticida (UBV Costal); monitoramento de pontos estratégicos em locais de maior risco, como ferros-velhos e recicladoras.
As ações abrangem, também, orientação à população; atividades educativas nas escolas; visitas constantes a locais de descarte irregular, visando a identificação de áreas críticas e a implementação de soluções; aplicação de inseticida focal em criadouros alternativos, como ocos de árvores, bueiros e outras áreas propícias à proliferação do vetor; parcerias com outras secretarias; ações conjuntas com o município de Cambé; monitoramento com armadilhas ovitrampas, semanalmente, usadas para coletar os ovos de mosquitos.
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