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Sem auxílio do Promic

Após ser questionada pela Câmara, Parada LGBTQIA+ diz ter usado recursos próprios

Rafael Fantin - Especial para a Folha
11 nov 2022 às 10:05

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- Reprodução/Canva
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O vereador Ailton Nantes (PP) pediu ao Município de Londrina esclarecimentos sobre o suposto repasse de R$ 40 mil para realização da 5ª edição da Parada Cultural LGBTI+ em Londrina, promovida no último domingo (6) no CSU (Centro Social Urbano) da Vila Portuguesa.


O pedido foi aprovado pelos vereadores da Câmara Municipal na sessão desta quinta-feira (10). No entanto, a FOLHA apurou que o evento foi promovido com recursos do Coletivo Movimento Construção e que a Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria de Cultura, disponibilizou 10 banheiros químicos, sendo dois para pessoas com deficiências, como apoio institucional no valor de R$ 2,3 mil.

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No documento, Nantes lembra que o projeto foi desclassificado pela Comissão de Projetos Culturais, mas após recurso e saneamento dos impedimentos, o projeto foi reconsiderado e passou para a categoria de classificado, apto a ser contemplado pelo Promic (Programa Municipal de Incentivo à Cultura). 

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“Nós queremos saber quais foram os critérios adotados para reverter a primeira decisão. Embora eu tenha quase certeza de que a Comissão pautou dentro da lei e do regulamento interno”, disse à FOLHA.


A diretora de Incentivo à Cultura, Sonia Regina Dias Branco, esclareceu que 53 recursos foram apresentados em 198 projetos que concorreram no edital deste ano, ou seja, 26,7% tiveram que utilizar o prazo recursal de cinco dias para apresentar argumentos ou acrescentar documentos necessários, o que passou a ser permitido a partir do edital de 2021.


Leia a reportagem na íntegra na FOLHA DE LONDRINA.

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